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Em recuperação judicial, Avianca cancela voos internacionais

17 de Janeiro de 2019 às 15:40

A Avianca suspenderá voos para o Chile, Miami e Nova York. Crédito da foto: Vanderlei Almeida/ AFP

A Avianca informou nesta quinta-feira (17) que realizará o reembolso para os passageiros que compraram bilhetes de viagem para Santiago, no Chile, Miami e Nova York, nos Estados Unidos, em voos com saída de Guarulhos, São Paulo. A empresa, que se encontra em processo de recuperação judicial, anunciou o fim das operações para esses destinos a partir de 31 de março.

Os clientes podem optar ainda por tentar viajar por outras companhias. A empresa disse que entrará em contato com os clientes que compraram voos posteriores à data mencionada para resolver cada caso individualmente. Apenas Bogotá permanece como destino internacional atendido pela Avianca. Em nota, a empresa anunciou que os outros destinos contemplados continuam em operação normal.

"A empresa segue focada em garantir a sustentabilidade do negócio e em manter a excelência do atendimento, que está em seu DNA. Reforça que todos os demais 26 destinos estão preservados e que continua operando normalmente, com mais de 240 voos diários", explicou.

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Dívidas que somam quase R$ 500 milhões

Quarta maior companhia aérea do país, a Avianca tem dívidas que somam quase R$ 500 milhões, chegando a devolver em dezembro do ano passado duas aeronaves Airbus A330 para as empresas de arrendamento.

Na segunda-feira, o processo de recuperação judicial, que tramita na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, foi suspenso após uma audiência de conciliação entre representantes da companhia aérea e arrendadores de aeronaves. Na ocasião, foi definida a suspensão das ações de reintegração de posse até o próximo dia 1º de fevereiro.

Até o dia 31 de janeiro, a empresa deve apresentar proposta para o pagamento de dívidas vencidas até essa data. Durante a audiência, a empresa também disse que realizará o pagamento das parcelas do leasing das aeronaves que vão vencer a partir de 1º de fevereiro. (Luciano Nascimento - Agência Brasil) 

 

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