Crédito da foto: Marcos Santos / USP Imagens

O câmbio teve uma quinta-feira movimentada, com o dólar renovando sucessivas máximas, levando o Banco Central a fazer duas intervenções não previstas, ofertando ao todo US$ 1 bilhão em swaps. Mesmo assim, o dólar fechou em novo nível recorde, influenciado por fatores externos, por conta do dia de fortalecimento generalizado da moeda americana no exterior, e também locais, principalmente o temor de piora fiscal do Brasil e os rumores de saída do ministro da Justiça, Sergio Moro. O dólar à vista fechou em alta de 2,22%, cotado em R$ 5,5287 e acumula valorização de 38% em 2020.

Há percepção no mercado de que o ambiente político deteriorado que pode comprometer a agenda de reformas e o teto de gastos.

O Ibovespa fechou a sessão em baixa de 1,26%, aos 79 673,30 pontos. Os ganhos da semana foram limitados agora a 0,86%. No mês, o Ibovespa sobe 9,11%, mas cede 31,11% no ano.

“A eventual saída do Moro significaria isolamento maior do Bolsonaro” observa Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos, ressaltando que isso ocorre no momento em que a economia está “rateando” e da qual se espera recuperação “muito gradual”. (Estadão Conteúdo)