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Desemprego cai após quatro semanas de alta

11 de Julho de 2020 às 00:01

Desemprego cai após quatro semanas de alta Segundo o IBGE, houve 100 mil contratos de 14 a 21 de julho. Crédito da foto: Gabriel Jabur / Agência Brasil

Após quatro semanas consecutivas de alta, o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus teve a sua primeira queda. É o que aponta o levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, 11,753 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de junho, 100 mil a menos que na semana anterior. Na comparação com a primeira semana de maio, no entanto, houve uma alta de aproximadamente 2 milhões de desempregados no país.

O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.

Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no País, devido às características metodológicas, que são distintas.

Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados.

Outro dado interessante é sobre a informalidade. Após segurar a ocupação no mercado de trabalho brasileiro por muito tempo, teve queda pela segunda semana seguida. De acordo com a pesquisa, 28,4 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente na terceira semana de junho -- cerca de 800 mil a menos que na semana anterior.

Para o IBGE, trabalhadores informais são os empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes. Conforme o estudo, a da taxa de informalidade caiu de 35% para 33,9% entre a segunda e a terceira semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador. (Da Redação, com Agência Brasil)