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Confiança do comércio volta a subir após quatro quedas consecutivas

24 de Agosto de 2018 às 12:40

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) atingiu 89,9 pontos em agosto. Crédito da foto: Fábio Rogério/ Arquivo JCS (30/04/2018)

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 1,1 ponto em agosto, passando de 88,8 para 89,9 pontos. É a primeira alta do indicador após a sequência de quatro quedas. A alta reflete expansão em 10 dos 13 segmentos pesquisados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo indicador divulgado nesta sexta-feira (24).

O Índice de Expectativas (IE-COM), que subiu 2,8 pontos, passando 94,6 pontos, foi influenciado tanto pela melhora do indicador de vendas, que avançou 2,3 pontos, chegando a 93,4 pontos, quanto pelo indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 3,2 pontos, passando para 96 pontos.

Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 0,8 ponto, ficando com 85,7 pontos, o menor nível desde dezembro de 2017, quando registrou 85,6 pontos. Entre seus componentes, o indicador de percepção dos empresários recuou 0,4 ponto, passando para 85,9 pontos. O indicador de situação atual dos negócios caiu 1,2 ponto, atingindo 85,9 pontos.

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“A reação da confiança do Comércio em agosto ainda é tímida diante dos resultados negativos recentes: as empresas continuam avaliando a situação atual de forma desfavorável, mas já esboçam uma melhora nas expectativas em relação aos próximos meses”, disse o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV, Rodolph Tobler.

A avaliação do economista é de que “a combinação de resultados sinaliza que o setor continua se recuperando lentamente, sujeito aos níveis elevados de incerteza e da também lenta evolução do mercado de trabalho”.

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Indicador de Desconforto

Apesar da evolução positiva do Índice de Confiança do Comércio em agosto ter sido motivada pela alta do Índice de Expectativa, alguns indicadores de percepção sobre a situação corrente da Sondagem do Comércio também deram sinais de melhora no mês.

Enquanto o Índice de Situação Atual continua em queda há alguns meses, o Indicador de Desconforto Empresarial, mesmo tendo recuado um pouco no mês, tem seis meses consecutivos de alta. A avaliação da Fundação Getulio Vargas é de que a queda do indicador, em agosto, se deve, entre outros, à redução de demanda insuficiente, ao custo financeiro e ao acesso a crédito bancário. A edição de agosto de 2018 coletou informações de 1.206 empresas entre os dias 1 e 22 deste mês.

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