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Como investir segundo o seu perfil: fintechs ou bancos tradicionais?

18 de Fevereiro de 2020 às 10:46

A chegada das fintechs ao mercado brasileiro modificou as relações econômicas entre consumidores e bancos. As transações financeiras ficaram mais fáceis e menos burocráticas. O brasileiro começou a perder o medo de investir. Porém, muitos ainda se perguntam, qual é a melhor opção de investimento?

Neste artigo, vamos dar dicas e explicar as principais diferenças entre os investimentos de fintechs e bancos tradicionais. Assim, você pode tirar todas as suas dúvidas e realizar investimentos seguros dentro do seu perfil.

Quais são as diferenças de investimentos em fintechs e bancos tradicionais?

As fintechs são startups do setor econômico que chegaram ao mercado com a proposta de facilitar a vida financeira das pessoas por meio de soluções inovadoras. Aliadas às novas tecnologias, essas empresas conseguem oferecer um excelente portfólio de serviços para os clientes.

Os bancos tradicionais são mais antigos no mercado, possuem opções de investimentos mais conservadoras e são mais fechados em relação a parcerias e concorrência.

Confira as principais diferenças entre bancos e fintechs abaixo:

Opções de investimentos

Os bancos costumam ser mais fechados em relação às opções de investimento, tendo menos variedade do que as fintechs. Isso acontece porque, na maioria das vezes, a carteira de investimentos do banco só tem produtos do próprio banco.

Já em fintechs, é mais fácil encontrar opções mais diversificadas e vantajosas. Muitas empresas possuem plataformas que expõem os produtos de diversos parceiros, o que pode garantir ao cliente mais autonomia na escolha e maiores rendimentos no futuro.

Taxas de administração

As taxas de administração podem fazer muita diferença na rentabilidade dos seus investimentos. Este é mais um ponto em que as fintechs levam vantagens. Muitas plataformas não cobram por taxas de administração em diversas opções de investimentos de renda fixa e renda variável.

Essa é uma grande vantagem para o rendimento crescer, já que taxas de administração podem acabar destruindo qualquer ganho real com os investimentos feitos. Os bancos tradicionais costumam embutir diversas taxas no contrato, e isso pode gerar um grande prejuízo para você, fique de olho!

Quais são as melhores opções de investimento para investidores?

As melhores opções de investimento em fintechs e bancos são os fundos de renda fixa. A poupança já não é mais competitiva, por conta das consecutivas quedas da taxa Selic, ou seja, colocar dinheiro na sua conta poupança não é mais uma boa ideia!

Investimentos em renda fixa

Nessa categoria de investimento, você pode encontrar CDBs, CDIs, LCIs e LCAs tanto em bancos como em fintechs. Como já dissemos acima, os produtos dos bancos são mais restritos à sua própria carteira, já nas plataformas de fintechs você consegue encontrar mais opções de investimento em renda fixa.

Esses fundos possuem baixo risco e são ideais para investidores que estão começando. As aplicações podem ter taxa pré ou pós-fixada, o que facilita os cálculos dos rendimentos do investimento.

Ao investir nesses fundos, você estará emprestando dinheiro aos bancos e às empresas privadas, que devolvem os valores no prazo de vencimento acrescidos de juros.

Investimentos na bolsa de valores e em empresas

Esses tipos de investimentos são recomendados para investidores mais experientes. Investir em ações ou em empresas envolve altos riscos, por isso, é importante estudar bem as situações para não perder dinheiro.

Os investimentos nessas áreas são mais arriscados, mas, em contrapartida, também são os que podem render os maiores montantes em menos tempo. Investidores com perfil arrojado e com experiência de mercado, conseguem fazer as apostas certas e fazer o dinheiro trabalhar para eles.

Se você ainda não tem conhecimento necessário sobre esse tipo de investimento, o ideal é que você comece investindo em fundos de renda fixa públicos ou privados. E, claro, estude bastante sobre os investimentos para, no futuro, começar a investir no mercado de ações e em empresas promissoras.