Com exterior, Ibovespa fecha em alta de 2,24%
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O Ibovespa pulou de 107 mil para 109 mil pontos ontem, bem perto da linha psicológica dos 110 mil que, até há pouco tempo, era vista como referência positiva para o índice no fechamento do ano. Desde o início do mês, com a eleição de Biden nos Estados Unidos, a proximidade de diversas opções de vacina e o retorno do estrangeiro à B3, cresceram as apostas de que o índice chegue a 120 mil pontos neste fim de ano, revertendo assim as perdas de 2020 -- em 2019, encerrou aos 115.645,34, com ganho de 31,58% no período, o maior desde 2016.
Com o desempenho de ontem, quando fechou em alta de 2,24%, aos 109.786,30 pontos, o Ibovespa limita a retração no ano a 5,07%, com avanço de 16,85% acumulado até aqui em novembro.
O cenário otimista ganhou empuxo com o início formal da transição de poder na maior economia do mundo e a sinalização de Janet Yellen como futura secretária do Tesouro, bem-vinda no mercado pelo apoio da ex-presidente do Fed a estímulos fiscais.
O dólar fechou perto da mínima da sessão, com queda de 1,06%, cotado em R$ 5,3753. Mas o mercado de câmbio foi menos contaminado pela euforia vista nas bolsas. Operadores destacam que o risco fiscal segue como principal limitador de uma valorização mais consistente do real. (Estadão Conteúdo)