Caminhoneiros e produtores rurais organizam ato contra alta do ICMS
Produtores rurais também se organizam para promover um “tratoraço”, partindo às 7h da Ceagesp, na zona oeste da capital. Crédito da foto: Reprodução / Internet
Está programado para ocorrer nesta quarta-feira (17), pela manhã, um ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, contra o aumento do ICMS no estado. A manifestação deverá reunir caminhoneiros do setor de frigoríficos, açougues e distribuidores, com concentração no Estádio do Pacaembu.
Produtores rurais também se organizam para promover um “tratoraço”, partindo às 7h da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na zona oeste, em direção à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) informou, em nota, que “reconhece a legitimidade de ato programado por produtores rurais” para esta quarta-feira (17) e diz que “tem focado suas ações no diálogo e na negociação com os diferentes segmentos da sociedade.”
Para hoje (17) está previsto protesto de produtores rurais contra o fim de benefícios fiscais concedidos pelo governo estadual e consequente aumento da incidência de ICMS sobre diversos elos da cadeia produtiva. Alimentos da cesta básica e certos medicamentos não foram afetados pela medida.
A marcha de produtores rurais se encontra na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) às 11h desta quarta-feira. O ato deve terminar com a entrega de um projeto de lei que sustaria as mudanças do ICMS inclusas na reforma fiscal, aprovada em outubro do último ano na Casa por 73 votos a favor e nenhum contrário.
Segundo informou a Faesp, a renovação ou redução de benefícios fiscais por decreto “necessita de ampla discussão e consenso por parte da sociedade, Legislativo e Executivo” e comunicou que “trabalhará para que essa prerrogativa volte a valer no Estado de São Paulo”. “A federação continuará atuando intensamente na interlocução com os poderes Executivo e Legislativo, visando reverter medidas que prejudiquem a produção agrícola e, por conseguinte, toda a sociedade, ao encarecer o acesso aos alimentos pela população”, disse. (Estadão Conteúdo)