Bolsa de valores retoma nível dos 100 mil pontos
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Em dia correlacionado ao bom humor externo, o Ibovespa retomou sem muito esforço a marca psicológica dos 100 mil, um dia após ter regredido sem escalas à faixa dos 98 mil pontos. O índice de referência da B3 chegou a ensaiar fechamento no pico do dia, mas se acomodou a uma alta de 1,77%, aos 100.440,23 pontos, tendo chegado na máxima, pouco antes, a 100.632,06 pontos (+1,96%), saindo de mínima a 98.288,81 pontos na sessão. Na semana, o índice passa a acumular leve ganho de 0,41%, estendendo o avanço do mês a 5,66% -- no ano, cede agora 13,15%.
“O mercado está que nem folha seca: bate um vento e sai voando. Há um redimensionamento da demanda por ativos de risco, em razão do fluxo em busca de retorno”, diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe de Nova Futura, que projeta o Ibovespa a 110 mil pontos no fechamento do ano.
O dólar ampliou o ritmo de baixa no mercado internacional em meio ao otimismo com balanços corporativos e números acima do esperado da balança comercial da China, deixando as notícias sobre o avanço do coronavírus em segundo plano. No noticiário local, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu que a reforma tributária deve começar a ser discutida na casa a partir de amanhã. O dólar, no mercado à vista, fechou ontem em baixa de 0,73%, cotado em R$ 5,3490. (Estadão Conteúdo)