Bolsa avança 1,5% e acumula 11,8% no mês
Crédito da foto: Miguel Schincariol / Arquivo AFP
Mesmo em dia pouco firme em Nova York, sem direção única após o entusiasmo observado nas últimas sessões com a definição da eleição americana e o progresso na vacina da Pfizer, o Ibovespa emendou ontem a sexta sessão de ganhos, estendendo a melhor série desde a passagem de maio para junho.
O Ibovespa fechou ontem em alta de 1,50%, aos 105.066,96 pontos, também o melhor nível de fechamento desde 29 de julho, então a 105.605,17 pontos. No mês, ainda sem revés nestas seis primeiras sessões de novembro, o Ibovespa acumula ganho de 11,83%, superando o avanço de 10,25% em abril, até aqui o maior do ciclo de recuperação que se estendeu até o fim de julho. Na semana, o índice sobe 4,10%, superando Wall Street.
No quadro doméstico, o mercado deixou em segundo plano novos ruídos políticos em torno da vacina da chinesa Sinovac, cujos testes foram suspensos na segunda-feira à noite por determinação da Anvisa.
O dólar teve novo dia de volatilidade, mas com oscilações um pouco mais contidas que ontem. Nesse ambiente, novas declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre avanço das reformas e privatizações agradaram, mas o dólar foi as máximas do dia, R$ 5,41, quando ele alertou para o risco da volta rápida da hiperinflação caso não se resolva o problema da dívida interna. No fechamento, o dólar à vista encerrou perto da estabilidade (+0,02%), cotado em R$ 5,3930. (Estadão Conteúdo)