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Banco do Brasil aprova reestruturação com PDV

12 de Janeiro de 2021 às 00:25

Plano prevê a desativação de 112 agências bancárias. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (17/3/2021)

O Banco do Brasil informou ontem ao mercado que aprovou um plano de reorganização para ganhos de eficiência operacional que prevê, entre outras medidas, o fechamento de 112 agências da instituição, além de programas de desligamento, com expectativa de adesão de 5 mil funcionários. O banco estima que a implementação plena das medidas deve ocorrer durante o primeiro semestre deste ano.

A reestruturação, já esperada pelo mercado, foi vista por analistas como um grande esforço da instituição para atacar seu maior gargalo em relação aos seus pares, a ineficiência, e avançar no processo de digitalização. Contudo, para alguns deles, o movimento veio com atraso em relação a seus principais concorrentes.

O plano de reorganização prevê ganhos de eficiência em 870 pontos de atendimento do País, com a desativação de 361 unidades (112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimento), a conversão de 243 agências em postos de atendimento e oito postos em agências, transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem guichês de caixa, relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios e criação de 28 unidades de negócios (14 agências especializadas agro e 14 escritórios leve digital). Com esses movimentos, a expectativa do BB é economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões, até 2025.

O banco aprovou ainda programa de demissão voluntária (PDV), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos. Segundo o banco, impacto financeiro dos programas desligamento serão informados após o encerramento dos períodos de adesão, que ocorrerá até 5 de fevereiro.

Para o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Neto, as medidas se somam a outras já em andamento para “otimizar despesas e aumentar a eficiência operacional”, como a devolução e venda de prédios corporativos, medidas de eficiência energética e novo plano de cargos e salários, que trarão R$ 3,3 bilhões de reais em redução de despesas até 2025. (André Ítalo Rocha e Felipe Laurence - Estadão Conteúdo)