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Waldemar José Solha é um dos finalistas do Prêmio Jabuti

25 de Outubro de 2020 às 00:01

Waldemar José Solha é um dos finalistas do Prêmio Jabuti Solha concorre com seu livro “Vida aberta - Tratado poético filosófico”. Crédito da foto: Divulgação

O escritor sorocabano Waldemar José Solha é finalista do Prêmio Jabuti 2020. O artista de 79 anos, radicado na Paraíba desde a década de 1960, concorre na categoria Poesia com o livro “Vida aberta - Tratado poético filosófico”, lançado pela editora Penalux.

Em sua 62ª edição, e em mais um ano conturbado envolvendo a curadoria, a premiação, promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a mais tradicional do País, o Prêmio Jabuti divulgou na última quinta-feira a listados dez finalistas de suas 20 categorias.

O Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil e é concedido pela Câmara Brasileira do Livro desde 1959, completando 62 anos de existência em 2020.

Solha

Waldemar José Solha, ou W.J. Solha, como é mais conhecido, nasceu em Sorocaba, em São Paulo, mas radicou-se na Paraíba desde 1962, onde atua como escritor e ator. Ele atuou no premiado filme “O som ao redor”, de Kleber Mendonça Filho, mesmo diretor de “Bacurau” e “A Canga”, que é uma adaptação do romance homônimo escrito por ele e levado às telas de cinema pelo cineasta Marcus Vilar.

W.J. Solha já recebeu o Prêmio João Cabral de Melo Neto 2005 como melhor livro de poesia do ano anterior por ”Trigal com corvos”, e o Prêmio Graciliano Ramos 2006 por “História Universal da Angústia”, pelo qual também foi finalista do Prêmio Jabuti 2006. Além de ator, poeta e romancista, Solha é artista plástico.

Premiação

No dia 5 de novembro, serão revelados os cinco finalistas de cada categoria. A cerimônia de premiação do Jabuti, quando também será conhecido o vencedor do Livro do Ano, será no dia 26 de novembro, com transmissão pelas redes sociais da CBL.

O vencedor de cada categoria receberá o valor de R$ 5 mil e a estatueta do prêmio, exceto na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que leva só a estatueta. O autor do Livro do Ano (concorrem os vencedores dos eixos Ensaios e Literatura) ganha R$ 100 mil. (Felipe Shikama)