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‘Um conto infinito’ traz grupo Matula ao palco do Sesc

14 de Dezembro de 2019 às 00:01

‘Um conto infinito’ traz grupo Matula ao palco do Sesc A história, uma adaptação do conto “A saúde dos doentes”, se passa na Buenos Aires da década de 1960. Crédito da foto: Divulgação

Livremente inspirado no conto “A saúde dos doentes”, do escritor argentino Julio Cortázar, o espetáculo teatral “Um conto infinito”, do premiado grupo Matula de Teatro, de Campinas, será encenado neste sábado, às 20h, no palco do Sesc Sorocaba (rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade).

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A peça, que aborda temas delicados e complexos, com a profundidade e leveza características da obra do escritor, conta com a direção de Marcelo Lazzaratto e música original de André Abujamra. A história se passa na Buenos Aires, onde uma família tem de cuidar da matriarca que sofre de uma doença misteriosa.

O delicado equilíbrio das relações familiares é posto à prova quando um incidente obriga os membros da casa a redobrarem os cuidados com a velha enferma.

“O espetáculo realiza-se através do jogo entre três atores, que se revezam na composição de sete personagens que transitam por uma casa. Ou melhor, pelo corredor de uma casa”, afirma o grupo, em material de divulgação.

Vale destacar que o projeto aguardou por anos na “gaveta de desejos” do grupo e tornou-se possível depois que foi contemplado, em 2015, no edital de apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Estado da Cultura, possibilitando a retomada de antigas parcerias, como o diretor Marcelo Lazzaratto, e agregando novos companheiros, como André Abujamra.

Ambientado na Buenos Aires da década de 1960 o texto reflete sobre até onde as pessoas estão dispostas a ir para poupar o sofrimento de alguém que se ama? Quais os limites entre saúde e doença, entre fatos vividos e narrativas inventadas, entre preocupação com o outro e cuidado de si?

Sobre o grupo

O Grupo Matula Teatro é um coletivo de artistas de Campinas que desde 2000 realiza atividades fundamentadas no trabalho da atuação que incluem diversos aspectos do fazer teatral, como criação e circulação de espetáculos e ações formativas de curta e média duração.

Além de “Um conto infinito”, o grupo, que já se apresentou em várias regiões do Brasil e no exterior, com destaque para Alemanha, México, Itália e Portugal, tem no repertório os trabalhos “Jogos cortazianos” (2015, direção de Flávio Rabelo), “Exilius” (2012, solo de Erika Cunha com direção de Alice Possani), e “Gran circo máximo” (2008, direção de André Carreira).

Os ingressos custam R$ 9 para credenciados no Sesc e dependentes (credencial plena), R$ 15 para aposentados (pessoas com mais de 60 anos), pessoas com deficiência, estudantes e servidores da escola pública com comprovante e R$ 30 (inteira). A classificação etária é 14 anos. (Felipe Shikama)