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Sorocaba tem cinco estreias nos cinemas nesta quinta-feira (1º)

01 de Novembro de 2018 às 08:15

cinemas Rami Malek, o ator da série Mr. Robot, dá vida ao líder da banda Queen - Foto: Divulgação

“Bohemian Rhapsody”, longa-metragem que narra a trajetória de Freddie Mercury, carismático e talentoso vocalista da banda Queen, é a principal novidade nas salas de cinema de Sorocaba a partir desta quinta-feira (1º). Outro destaque é o longa nacional “O doutrinador”, adaptação do quadrinho homônimo de Luciano Cunha, que acompanha um policial que por vingança começa a matar políticos corruptos. Completam a lista de novidades “O quebra-nozes e os quatro reinos”, nova produção dos estúdios Disney; o romance francês “Juliet, nua e crua” e a comédia “Johnny English 3.0”.

Produzido por Graham King, “Bohemian Rhapsody” é resultado de um período de nove anos até chegar às telas. “Primeiro, o problema era escolher qual parte de sua vida contar”, disse King em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Levou muito tempo para chegar a um roteiro que me deixasse satisfeito”. No fim, foram dois escritores, Peter Morgan (indicado para o Oscar por “A rainha”) e Anthony McCarten (de “A teoria de tudo” e “O destino de uma nação”). Depois, a escolha das músicas.

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O produtor acabou encontrando seu Freddie Mercury perfeito em Rami Malek, o ator da série Mr. Robot. King também não queria um ator branco no papel - Mercury era de origem pársi e nascido em Zanzibar. A família de Malek vem do Egito. O cineasta Bryan Singer (da série “X-Men”) ficou tão impressionado com o vídeo do ator recriando uma rara entrevista dada por Mercury, que ligou na hora para seu agente dizendo que queria que fizesse o filme.

A famosa performance em São Paulo, com “Love of my life”, cantada a plenos pulmões pela plateia, serve como introdução e pano de fundo para a cena em que Freddie Mercury revela à sua então noiva, Mary Austin (Lucy Boynton), ser gay. Os dois permaneceram próximos a vida toda. “Mary foi o amor de sua vida”, disse Malek. Duas semanas antes do fim das filmagens, mais um golpe: o diretor Bryan Singer foi demitido pelo estúdio por estar faltando ao set, oficialmente para cuidar da mãe doente. Dexter Fletcher, que anteriormente tinha sido cotado para a direção, rodou o que faltava. “É um filme bonito, emotivo. Conflitos familiares, amores e amizades rompidos. Todo mundo trai todo mundo, mas, no limite, vence o afeto”, considera Luiz Carlos Merten, crítico do jornal O Estado de S. Paulo.

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cinemas Em “O doutrinador”, um policial, por vingança, mata políticos corruptos - Foto: Divulgação

Brasileiro

Após uma série de datas de estreias anunciadas e canceladas, o filme brasileiro “O doutrinador” finalmente chega às telonas, quatro dias após a eleição presidencial, em um período tenso, polarizado, e marcado por debates sobre corrupção e violência. É que o longa é protagonizado por Miguel (Kiko Pissolato), um policial que por vingança começa a matar políticos corruptos. Dirigido por Gustavo Bonafé, o filme é baseado no quadrinho de Luciano Cunha, criado em 2013 durante os protestos que ocorreram no Brasil. “É o cinema nacional em sua melhor forma, mostrando que a qualidade das nossas produções evoluiu a ponto de fazer jus aos blockbusters hollywoodianos, e que temos potencial para contar histórias interessantes sobre o nosso próprio país”, escreveu o crítico Renato Marafon, do site Cinepop. O elenco conta com Marília Gabriela, Eduardo Moscovis, Helena Ranaldi, Natalia Lage e Natallia Rodrigues.

https://www.youtube.com/watch?v=hSHRrQMYc5g

Para a criançada, a novidade é o filme “O quebra-nozes e os quatro reinos”, da Disney, baseado na clássica história de Natal sobre brinquedos que ganham vida. Conhecida por interpretar a filha de Edward e Bella na saga “Crepúsculo”, Mackenzie Foy vive Clara, uma menina de 14 anos que é fascinada por engenharia e que tenta descobrir como destrancar um presente de Natal deixado por sua mãe, que acaba de morrer. Esperta, ela decide então iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino das Neves, o Reino das Flores e o sinistro Quarto Reino.

cinemas Comédia romântica “Juliet, nua e crua” é dirigida por Jesse Peretz - Foto: Divulgação

Já a sala 7 do Cineplay, do Sorocaba Shopping, dedicada a filmes de arte, recebe a comédia romântica “Juliet, nua e crua”. Dirigida por Jesse Peretz, o longa pode ser definido como um triângulo amoroso no melhor estilo do cinema “indie” americano. Annie (Rose Byrne) vive há vários anos com Duncan (Chris O’Dowd), um crítico musical fanático pelo roqueiro Tucker Crowe (Ethan Hawke). Tucker gravou um álbum há 25 anos e depois sumiu. Tornou-se um mito. Pelo menos para seus admiradores. Entre os quais não se encontra Annie, que posta em seu blog um comentário ácido sobre Tucker. Ele mesmo responde e a partir de então a história começa para valer. Baseado no romance homônimo do também cult inglês Nick Hornby (“Febre de bola”, “Alta infidelidade”), o filme independente é recomendado pelo crítico Luiz Zanin Oricchio, como “uma é uma boa e inteligente comédia romântica”.

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A lista de estreias inclui ainda “Johnny English 3.0”, terceiro filme da série cômica estrelada por Rowan Atkinson (da série “Mr. Bean”). A nova aventura do agente secreto “acidental” começa quando um ataque cibernético revela a identidade de todos os agentes ativos infiltrados na Grã-Bretanha, deixando Johnny English como a última esperança do serviço secreto. Apesar de estar aposentado, English é convocado e mergulha de cabeça na ação com a missão de encontrar o hacker que está por trás do ataque. A direção é de David Kerr. (Da redação com informações de Estadão Conteúdo)

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