‘Sonic’ chega aos cinemas três meses após a data prevista
Em “Sonic”, o famoso veloz porco-espinho azul contracena com Jim Carrey, James Marsden e Tika Sumpter. Crédito da foto: Divulgação
Aguardado pelos fãs de videogame, “Sonic: o filme” chega hoje às salas de cinema, três meses depois da data prevista. O que importa é que agora sim o personagem está com a aparência que merece, já que o diretor teve de refazer a imagem após críticas. A melhora do visual foi contribuição de internautas, que se manifestaram em massa, e acreditam terem “salvado” o filme. Outra estreia é o terror “O grito”, que vem carregado de expressões de pavor e cenas de sangue.
“Sonic: o filme”, de Jeff Fowler, tem no elenco Jim Carrey, James Marsden e Tika Sumpter. Na história, Sonic, o veloz porco-espinho azul, se junta com os seus amigos para derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista louco que planeja dominar o mundo, e o Doutor Robotnik, responsável por aprisionar animais inocentes em robôs.
O lançamento estava previsto para novembro de 2019, mas quando o diretor, que é estreante, divulgou um trailer do filme, recebeu uma enxurrada de reclamações. Os fãs não se conformavam com tantas mudanças no Sonic. O diretor agradeceu as críticas e adiou a estreia, para melhorar o visual. Recebeu diversas sugestões e juntou sua equipe para caprichar. O resultado tem sido elogiado.
Para quem não conhece, Sonic foi criado pela Sega em 1991, para competir com o Mario, personagem da Nintendo. O game vendeu mais de 360 milhões de cópias em diversos formatos.
O terror “O grito”, dirigido por Nicolas Pesce, não tem obtido boas críticas por parte dos cinéfilos. Crédito da foto: Divulgação
Já o filme “O grito”, como todo terror, chega mal avaliado. Os críticos de cinema o classificam com duas e três estrelas. Dirigido por Nicolas Pesce e contando com Andrea Riseborough, Demian Bichir e John Cho no elenco, “O grito” é sobre uma maldição que ocorre em uma casa após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza. Voraz, a entidade maligna não perdoa ninguém, fazendo vítima atrás de vítima e passando a maldição adiante.
Os cinéfilos que já assistiram não poupam a produção. Tim Grierson, do Screen International, afirma que o diretor Nicolas Pesce “tem alguma habilidade em criar uma aura de desconforto”. Mas, apesar de um elenco impressionante, incluindo Andrea Riseborough, o filme é em grande parte esquecível, “nem arrepiante nem com caráter suficiente para funcionar como horror ou drama”, afirma.
Para John DeFore, do The Hollywood Reporter, “O grito”, está muito distante de seu material de origem. “Quase desprovido de sustos para o consumidor casual de terror, provavelmente provocará uma rejeição dos conhecedores de gênero”, acredita.
Também Marcelo Müller, do Papo de Cinema, diz que a produção não vale a pena. Ele elogia o elenco, mas comenta que os intérpretes não conseguem fazer milagre com o material à disposição. “Pior que o filme nem se presta a ser um divertimento passageiro. É entediante e nada mais”, sentencia.
Apesar das opiniões desfavoráveis, bom mesmo é sempre conferir, nem que seja para concordar, afinal para quem gosta de um filme de terror, o que importa é o poder do susto. (Da Redação)
Galeria
Confira a galeria de fotos