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Sesc Sorocaba sedia 5ª edição do sarau ‘Preto, não nego’

21 de Novembro de 2019 às 23:10

Sesc sedia 5ª edição do ‘Preto, não nego’ O Sarau das Pretas, que estará na atividade, é formado por jovens mulheres negras atuantes no cenário cultural periférico da cidade de SP. Crédito da foto: Divulgação

Em sua 5ª edição, o sarau “Preto, não nego”, realizado pelo coletivo Contraproposta em parceria com o Sesc Sorocaba, terá uma edição especial amanhã, às 17h, com presença de Débora Garcia, Jô Freitas, Taissol Ziggy, integrantes do Sarau das Pretas, de São Paulo, e da escritora Eliana N’Zualo, de Moçambique. A atividade gratuita ocorre na Sala de Oficinas da unidade. Os interessados devem retirar ingresso com uma hora de antecedência na Central de Atendimento.

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O sarau “Preto, não nego” destaca a importância do protagonismo de homens e mulheres pretas/os no trabalhar de sua história, desconstrói termos de senso comum, como “negro”, mulata” e outras nomenclaturas e questões derivadas que, segundo os integrantes do coletivo, representam descuido histórico que se reproduzem sem criticidade.

A proposta do evento é inspirada em formato de sarau artístico-literário, com palco livre e foco na palavra, porém composto por um mediador e convidados pontuais para discutir questões étnico-raciais, abrindo espaço para o público questionar, opinar e se manifestar artisticamente.

Nessa edição, que será mediada pelo angolano Pupa Kanda, os convidados serão o “Sarau das Pretas”, representado pela poetisa e produtora cultural Débora Garcia, a poeta e atriz Jô Freitas e a percussionista Taissol Ziggy; e a escritora a moçambicana Eliana N’Zualo, autora do livro infanto-juvenil “Elefante Tendai e os primos hipopótamos”, que foi indicado pelo premiado romancista moçambicano Mia Couto.

Criado há três anos, o Sarau das Pretas é um sarau artístico-literário protagonizado por jovens mulheres negras atuantes no cenário cultural periférico da cidade de São Paulo. O espetáculo acontece por meio da palavra falada, cantada, declamada, dos tambores e de seus corpos em constante movimento.

Em cena, as participantes propõem reflexões sobre o feminino, a cultura e a ancestralidade. A atividade faz parte do especial Iorubrá que em novembro pauta protagonismo, resistência e representatividade negra.

O Sesc fica na rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim Faculdade. (Felipe Shikama)