A banda Penellop Jam transita por caminhos pouco experimentados, em versões de músicas que vão do rap ao samba, do pop à MPB. Crédito da foto: Divulgação

O projeto Luau, com shows musicais gratuitos e ao ar livre, no anfiteatro da unidade, é o destaque da programação de janeiro do Sesc Sorocaba. A capacidade do anfiteatro é de 450 lugares e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na Central de Atendimento (rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade). A programação tem início na próxima sexta-feira (4), às 20h, com a banda sorocabana Penellop Jam. Formada em 2014 por dois amigos de infância, a banda tem a intenção de transpor fronteiras musicais, transitando por caminhos pouco experimentados, em versões de músicas que vão do rap ao samba, do pop à MPB.

No domingo (6), às 18h, o grupo Samba de Boteco faz o show “Nos botecos do mundo”, com repertório recheado de clássicos do gênero da década de 1990. O grupo, formado em 2008 no bairro do Bixiga, na capital, acumula trabalhos ao lado de importantes nomes do samba, como Wilson Moreira, Martinho da Vila, Almir Guineto, Serginho Meriti, Reinaldo Príncipe.

No dia 11 (sexta), às 20h, o grupo Bleck a Bamba faz show com composições próprias e de artistas renomados como Tim Maia, Gerson King Combo, Sandra de Sá, Planet Hemp, Sabotage, entre outros. Já a banda paulistana Sambasonics sobe ao palco no dia 13 (domingo), às 18h.

O grupo Bleck a Bamba faz show com composições próprias e de artistas renomados como Tim Maia e Sandra de Sá. Crédito da foto: Divulgação

“Versos que compomos na estrada” é o nome do duo formado por Lívia Humaire e Markus Thomaso, que se apresenta no projeto Luau no dia 18, às 20h. Formado em 2014, o duo aposta nas experimentações e técnicas que resgatam a magnitude da canção. O repertório congrega folk, baião e a poesia cancioneira de Humberto Teixeira, Bob Dylan, Atahualpa Yupanqui e Gilberto Gil.

O Trio Sinhá Flor, um dos mais importantes grupos de forró formado apenas mulheres, também foi incluído na programação. Crédito da foto: Divulgação

O Trio Sinhá Flor, um dos mais importantes grupos de forró formado apenas mulheres, faz show no dia 20 (domingo), às 18h, comemorando 10 anos de carreira. Já no dia 25, às 20h, a atração será Miro de Melo e os Bregapunks. O show presta uma homenagem sincera e honesta aos chamados cantores “Brega-românticos” dos anos 60/70/80, levando uma sonoridade roqueira para sucessos de Wando, Reginaldo Rossi, Paulo Sérgio, Odair José, entre outros. O projeto Luau fecha janeiro com o show “Um mar pro sonhador”, da banda Maskavo, no dia 27 (domingo), às 18h. Com um estilo dançante e letras sobre amor, natureza e espiritualidade, Maskavo tem uma proposta que segue a tendência do reggae mundial denominada “new roots”. Para este show, a banda apresenta canções do novo trabalho, “O mar pro sonhador”, e vários sucessos da carreira.

A banda Maskavo, que encerra a programação, tem uma proposta que segue a tendência do reggae mundial denominada “new roots”. Crédito da foto: Divulgação

Mais atrações

Também haverá espetáculo de teatro de bonecos: “O Papai Noel arrependido”, com Mestre Valdeck de Garanhuns (PE). Crédito da foto: Divulgação

A agenda do Sesc ainda contempla as artes cênicas. O destaque de janeiro é o espetáculo de teatro de bonecos “O Papai Noel arrependido”, com Mestre Valdeck de Garanhuns (PE), que será apresentado no dia 6 (domingo), às 16h, na área de convivência da unidade. A peça conta a história de um quilombola que vem do interior para a cidade grande em busca de trabalho e dinheiro para que sua família tenha uma bela festa de Natal. Depois de andar muito, ele consegue um emprego numa grande loja de presentes.

A linguagem da arte circense será representada na programação com “Carta branca”, montagem da Cia. do Relativo. Crédito da foto: Divulgação

Já a linguagem da arte circense será representada na programação com “Carta branca”, montagem da Cia. do Relativo, no dia 20 (domingo), às 16h, também na área de convivência. Em uma sala de uma só parede, quatro artistas de circo se encontram para ocupar o vazio e transformá-lo constantemente: são bancos, bolas e tábuas de madeira que, através de manipulações, voam pelos ares e deslizam pelo chão, invadindo o espaço e criando em cada momento um novo cenário de jogo. Com acrobacia, dança, malabarismo e música ao vivo, a trupe não mede esforços para compartilhar seus sonhos e cumprir seu dever de entreter o público. (Felipe Shikama)