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TBT: O circo chegou!

04 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Plateia atenta à apresentação de mágicos, em 1987.
Plateia atenta à apresentação de mágicos, em 1987. (Crédito: PROJETO MEMÓRIA JORNAL CRUZEIRO DO SUL)

Respeitável público, novembro chegou! E para marcar o primeiro TBT do mês, a coluna Presença vai falar hoje sobre um lugar de alegria e de risadas: O Circo! Sorocaba sempre está na rota das grandes companhias e não é raro que dois ou mais circos estejam instalados na cidade ao mesmo tempo, prova de que sorocabano adora circo. Outra prova do amor do sorocabano pelo espetáculo é que eles, normalmente, ficam logo na entrada da cidade, dando as boas-vindas para quem chega pela Castelinho.

Sorocaba conta com famílias circenses importantes. Segundo o portal Smetal, dentre elas, se destacam a Família Rocha (do Circo Novo Mundo e Circo Luísa); Família de Pedro Osório (Palhaço Nhoc-Nhoc e Índio Ordep, proprietário do Circo Ordep); Família Malhone (de Antônio Malhone, o palhaço Pirulito, proprietário do Circo Guaraciaba); Família Cavalcanti (de Abdísio Cavalcanti, proprietário do Circo Tropeiro); Família Polydoro (descendentes do palhaço Polydoro, o primeiro palhaço cantor do Brasil); Família Corrêa (do palhaço Aleixo Remelexo); Família Carvalho (do palhaço Tim Davis, atualmente residindo no Japão); e os artistas Nilton Nicanor Cheles (mágico); Octacílio Ribeiro (palhaço Pinduquinha); João Salvador (do Circo Chichinelo), dentre outros.

Pedro Ordep, ou Pedro Osorio, segundo o portal Circodata.com.br, era trapezista, malabarista e palhaço. “É filho de Pedro Osorio e pertence à segunda geração (da família no circo). O avô João Castro Osorio era farmacêutico no interior do Rio de Janeiro e contratou um circo para fazer temporada em sua cidade. Ordep estreou aos seis anos no trapézio e em número de escada giratória. Em 1921 veio para o circo do pai em Sorocaba, onde se apresentava vestido de índio paraguaio em números de corda e facas. No final da carreira apresentava-se como o palhaço ‘Nhoc-Nhoc’.”

Até o final da década de 80, quando a exploração de animais ainda era permitida, em semanas de espetáculos, era comum ver desfiles de animais, como os elefantes e cavalos, em meio ao trânsito da cidade chamando para os horários das apresentações. Muita coisa mudou, desde então, mas, o que continua forte é o magnetismo que o picadeiro exerce sobre a plateia. Das risadas arrancadas pelos palhaços, aos suspiros provocados pelas graciosas bailarinas e até o espanto causado pelos truques de mágica, o circo é todo emoção e um programa inesquecível.

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