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Os trabalhos de Fernanda na pandemia

09 de Agosto de 2020 às 00:01

Os trabalhos de Fernanda na pandemia Série cômica Tapas & Beijos será reprisada na televisão. Crédito da foto: Divulgação

Com a pandemia, a atriz e escritora Fernanda Torres viu a estreia da peça com o diretor Felipe Hirsch, inspirada em Adão e Eva no Paraíso, de Eça de Queiroz, ser adiada e as gravações da série Fim, baseada em seu livro, suspensas. E, enquanto não for possível retomá-los, os projetos presenciais da atriz foram substituídos pelas produções do confinamento.

Além de interpretar uma terapeuta na série Diário de Um Confinado, estrelada por Bruno Mazzeo, disponível no Globoplay, Fernanda gravou com a mãe, Fernanda Montenegro, e sob direção do marido, Andrucha Waddington, um dos episódios da série Amor e Sorte, no sítio onde estava confinada com a família, na região serrana do Rio. A série, de Jorge Furtado, deve estrear em setembro na Globo -- e contará com outras duplas de atores que estão juntos no isolamento, como Lázaro Ramos e Taís Araujo.

Também por causa da pandemia, as mudanças na grade de programação da emissora trazem de volta nesta terça, 4, a série cômica Tapas & Beijos, protagonizada por Fernanda e Andréa Beltrão. Exibido entre 2011 e 2015, o programa, de Claudio Paiva, traz Fernanda como Fátima e Andréa como Sueli, amigas que moram no subúrbio carioca e trabalham em Copacabana, na Djalma Noivas -- e é naquele cenário onde se desenrola toda a vida delas, inclusive amorosa. As atrizes dividem a cena com nomes como Fábio Assunção, Vladimir Brichta e Flávio Migliaccio, que morreu em maio. Fernanda conversou com a reportagem, do Rio, por videoconferência.

Sobre a reprise do Tapas e Beijos, Fernanda afirma que os personagens ainda são atuais. Ela pondera que o enredo trata sobre pessoas trabalhadoras. “São personagens muito atuais ainda. São duas mulheres trabalhadoras. Elas não tiveram filhos, não se casaram. É uma série sobre gente que trabalha, que passa mais tempo no trabalho que com a própria família. Então, todos os problemas pessoais, as relações afetivas acabam passando pelo trabalho, que é a realidade de grande parte da população brasileira.” (Estadão Conteúdo)