O contador de histórias Zé Bocca e o músico Maurício Toco formam a dupla Os Manducas de Fiúza. Crédito da foto: Divulgação

Causos e anedotas do universo caipira, entrecortados por moda de viola e cururu, serão levados aos bairros de Votorantim no projeto “Os Manducas no buzuca”, do ator e contador de histórias Zé Bocca e o músico Maurício Toco que, juntos, formam a dupla Os Manducas de Fiúza.

A itinerância por Votorantim ocorrerá a partir da próxima sexta-feira (17) até 1º de fevereiro e será viabilizada por meio do Fundo Municipal de Cultura com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur). O projeto tem como ação principal a contação de histórias, circulando por boa parte de Votorantim dentro do ônibus multicultural da Sectur.

Ao todo serão oito espetáculos adultos e oito infantis, que percorrerão 16 bairros da cidade. Segundo Zé Bocca, para os adultos, a temática será da cultura regional com a contação de causos e músicas caipiras. Já para o público infantil, serão contadas histórias da tradição oral do mundo todo, como a história “O bicho mais poderoso do mundo”, adaptação de um tradicional conto africano contada no primeiro livro do Zé Bocca. Os espetáculos começarão sempre às 19h e a entrada é gratuita.

Desde 2010, a dupla está na estrada levando causos para o Brasil todo, percorrendo vários Estados e cidades do interior paulista. Entre 2017 e 2019 tiveram a agenda cheia: estiveram no Crato/CE e em Souza/PB, participaram do projeto “Os Manduca em prosa e verso”, atuando em diversas escolas em Sorocaba, contando com a participação do músico Caio Alquati na sanfona, e apresentaram-se em diversos espetáculos em unidades do Sesc de Sorocaba e Bertioga.

O Fundo Municipal de Cultura FMC foi criado pela lei 2471/2015 que instituiu o Sistema Municipal de Cultura, decorrente da adesão do Município ao Sistema Nacional de Cultura SNC. O FMC é o principal mecanismo de financiamento das políticas públicas de cultura no município, com recursos destinados a programas, projetos e ações culturais implementados de forma descentralizada. (Felipe Shikama)