Tradição
Desfile reafirma a ligação histórica com o tropeirismo
Evento contou com a presença de aproximadamente 2.300 participantes de Sorocaba e região

Em clima de festa, a 58ª Semana do Tropeiro foi aberta na manhã do domingo (01), com o tradicional Desfile dos Tropeiros, que reuniu cerca de 2.300 participantes. Depois de concentração no Clube União Recreativo Campestre, os cavaleiros percorreram 12 quilômetros, passando pela rua Francisco Paulo Braion, avenidas Dr. Armando Pannunzio, General Carneiro, Dr. Eugênio Salerno e Dr. Afonso Vergueiro, ruas Padre Luiz, São Bento e XV de Novembro, até chegar à avenida São Paulo, em frente ao Monumento ao Tropeiro.
O desfile teve então uma parada em frente ao Monumento ao Tropeiro, próximo à Santa Casa, na avenida São Paulo, onde aconteceu a tradicional bênção.
A festa em comemoração ao tropeirismo, que marca o nascimento de Sorocaba, teve continuidade e término no Paço Municipal, onde aconteceram as apresentações da Orquestra de Viola Caipira “Zé Franco”, do grupo do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), com danças tradicionais, e o show da violeira e cantora Adriana Farias. O evento contou ainda praça de alimentação.
Compuseram ainda o desfile os integrantes da 12ª Tropeada Itararé-Sorocaba - que percorreu 237 quilômetros de estrada, saindo de Itararé e passando pelos municípios de Itaberá, Itapeva, Taquarivaí, Buri, Itapetininga, Alambari, Capela do Alto, Iperó e Araçoiaba da Serra, até chegar a Sorocaba - e a 4ª Cavalgada Solidária, que arrecadou alimentos para o Fundo Social de Solidariedade distribuir a entidades que cuidam de pessoas carentes.
Famílias e tradição
O evento foi marcado pela participação de muitas famílias de Sorocaba e região. O sorocabano Leonardo Alves Ferreira integrou a 12ª Tropeada Itararé-Sorocaba. Para ele, participar é como limpar a alma. “Viajar em um cavalo, vendo as belezas da nossa região limpa a alma, muito bom participar da tropeada e manter a tradição da nossa região”, comentou.
José Paulo Mendes mantém a tradição há 10 anos e levou a filha Raissa e a neta Eloá para a cavalgada. Para ele, manter a tradição e relembrar a história dos tropeiros, e poder contar para a filha e neta, é de grande valia.
Luigi Paes Carvalho, apesar de jovem, quer manter a tradição e passou a paixão pelos cavalos para o filho Pedro, de 6 anos. Eles estiveram na 4ª Cavalgada Solidária. “Paixão de pai para filho, quero manter a tradição e poder escrever junto com ele a nossa história junto à cavalgada”, destacou Luigi.
Galeria
Confira a galeria de fotos