Buscar no Cruzeiro

Buscar

Simbólico

Dia do Ferroviário celebra memórias

Sorocabana contribuiu para a construção e história do Brasil, e para o desenvolvimento do município

01 de Maio de 2025 às 02:04
Cruzeiro do Sul [email protected]
Diferente de outras ferrovias, EFS surgiu da necessidade de exportar algodão
Diferente de outras ferrovias, EFS surgiu da necessidade de exportar algodão (Crédito: REPRODUÇÃO)

O dia 30 de abril é uma data simbólica para o desenvolvimento ferroviário brasileiro. Além de ser o aniversário de inauguração da primeira estrada de ferro do País, conhecida como Estrada de Ferro Mauá, também é comemorado o Dia do Ferroviário. Em Sorocaba, uma peça importante desta história com a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), a data também é lembrada.

O primeiro ferroviário da cidade foi o empresário austro-húngaro Luiz Ma­theus Maylasky. Em 10 de julho de 1875, chegou à estação de Sorocaba o primeiro trem vindo de São Paulo, inaugurando a Estrada de Ferro Sorocabana. Diferentemente das outras ferrovias, desenvolvidas pelo café, a Sorocabana surgiu da necessidade de exportar a grande quantidade de algodão herbáceo produzido na região.

Os primeiros passos da sua construção foram dados em 1870, com o apoio do imperador Dom Pedro II. Cerca de 1,5 mil pessoas trabalharam, ao mesmo tempo, na construção da ferrovia, das pontes e das estações. Desta forma, a Estrada de Ferro Sorocabana faz parte da história da cidade e guarda uma memória coletiva, desde o movimento dos ferroviários em busca de melhores condições de trabalho, até a restauração dos bondes na década de 1950.

Além disso, a Sorocabana contribuiu para a construção e história do Brasil, bem como para o desenvolvimento do município.

Atividades

Em alusão à data, o Museu da Estrada de Ferro Sorocabana (MEFS), em parceria com a Sorocabana Movimento de Preservação Ferroviária, promoveu uma programação especial com visita guiada e passeio de trem.

Durante a visitação, a museóloga da Secretaria da Cultura (Secult), Daniella Moreira, apresenta o acervo histórico do museu, com itens de grande importância para a cidade e para a ferrovia.

Já o passeio foi feito na Locomotiva 58, um trem histórico tracionado por locomotiva a diesel. A partida aconteceu no Centro de Memória Ferroviária, na Estação Paula Souza, e seguiu até a Fábrica Santa Maria, na Vila Hortência. O trajeto é um trecho da antiga Estrada de Ferro Elétrica Votorantim (EFEV), de aproximadamente 1,5 quilômetro.