Na capital
Mais antigo festival de cinema teve início em Brasília

Teve início no último final de semana um dos festivais de cinema mais tradicionais do País. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro entra em sua 57º edição, em 59 anos de colaborações à sétima arte brasileira. Trata-se do festival de cinema mais longevo do Brasil. Para a edição deste ano, estão previstas apresentações dos filmes selecionados, debates, conferências, masterclasses, apresentações musicais e encontros, além, é claro, das premiações.
Haverá também sessões especiais, com filmes voltados ao público infantil e, também, obras cinematográficas antigas, algumas delas, restauradas. As amostras serão no Plano Piloto e, também, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga, até o dia 7 de dezembro.
Programação, locais de exibição e outras informações sobre a 57ª edição estão disponíveis no site do festival - https://festcinebrasilia.com.br/programacao/ e nas redes sociais do evento.
“Conforme a tradição do Festival de Brasília de manter a sua programação amplamente acessível, praticamente todas as sessões da 57ª edição serão gratuitas”, informam os organizadores.
As sessões também serão gratuitas em Planaltina, Gama e Taguatinga.
No Cine Brasília só será necessário comprar ingressos para a Mostra Competitiva Nacional - até 4 por pessoa -, que custam R$ 10 a meia e R$ 20 a inteira.
Durante a abertura do festival foram feitas reverências à grande homenageada desta edição, a atriz Zezé Motta, de 80 anos de idade. Ela recebeu primeiro Troféu Candango do 57º Festival de Brasília em celebração ao conjunto de sua obra, composta por 55 filmes e mais de 50 produções para TV, além de 14 álbuns lançados.
Na edição de 1975 do festival, a atriz recebeu o Candango de Melhor Atriz pela atuação no filme Xica da Silva, de Cacá Diegues, motivo pelo qual o filme integra a programação da atual edição.
Também foi homenageado o documentarista Delvair Montagner, que recebeu, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho. Já o prêmio Leila Diniz foi concedido à produtora Sara Silveira, pela “extensa trajetória na produção que marcou o cinema brasileiro para sempre”.
Foi também homenageado o professor, curador, autor e organizador de publicações João Luiz Vieira, que receberá a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes por sua dedicação à pesquisa, preservação e pensamento do cinema nacional.