Este início de semana está sendo marcado por perdas importantes no mundo da música. Enquanto, no Estados Unidos o lendário produtor Quincy Jones morreu no domingo (3) aos 91 anos; no Brasil, o cantor Agnaldo Rayol morreu, aos 86 anos, na madrugada desta segunda-feira (4).

Quincy Jones é lembrado por lançar a carreira solo de Michael Jackson e pelo trabalho com outros ícones da música como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Céline Dion. Outro grande marco de sua carreira foi a gravação histórica do hit “We Are The World”.

Na noite de 28 de janeiro de 1985, em um estúdio em Los Angeles, mais de 40 astros americanos se reuniram para tirar a faixa do papel. Com a participação de nomes como Lionel Richie, Stevie Wonder, Paul Simon, Tina Turner, Billy Joel, Michael Jackson, Diana Ross, Willie Nelson, Al Jarreau, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper, Bob Dylan e Ray Charles, dentre outros, a canção se tornaria um hino da música pop, lembrada até hoje

“We Are The World” foi lançada em março de 1985, e se tornou uma das músicas mais vendidas da história, arrecadando mais de US$ 80 milhões na época - o equivalente a cerca de US$ 200 milhões hoje. Todo o valor foi destinado para a fundação USA for Africa, que coordenou as doações, sendo a Etiópia o país mais contemplado.

Segunda triste para os fãs

A informação da morte do cantor Agnaldo Rayol foi divulgada pela manhã de ontem. Ele teria sido socorrido ao hospital após sofrer uma queda em sua casa em Santana, na zona norte de São Paulo. Em nota a família se manifestou sobre a perda, em trecho reconhecendo a importância do legado do cantor: “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio.” (Da Redação, com informações da Agência Estado)