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Paul McCartney recupera baixo que perdeu há 50 anos

0 ex-beatle usou o instrumento para gravar músicas como Love Me Do, She Loves You e Twist and Shout

16 de Fevereiro de 2024 às 14:23
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Paul McCartney usou o baixo que havia perdido há mais de 50 anos para gravar músicas como Love Me Do, She Loves You e Twist and Shout
Paul McCartney usou o baixo que havia perdido há mais de 50 anos para gravar músicas como Love Me Do, She Loves You e Twist and Shout (Crédito: Kamil Krzaczynski/AFP)

O ex-beatle Paul McCartney anunciou nesta sexta-feira (16) que recuperou um baixo que havia perdido há mais de 50 anos, com o qual gravou músicas como Love Me Do, She Loves You e Twist and Shout.

Segundo o site do músico, o Hofner com formato de violino, comprado em Hamburgo (Alemanha), em 1961, por cerca de 30 libras na época (equivalente a 550 libras de hoje, cerca de 3.439 reais na cotação atual), foi autenticado e "Paul está muito agradecido a todos que ajudaram" na busca.

O instrumento foi encontrado"inteiro", indicou um comunicado do The Lost Bass Project, que havia iniciado una campanha para encontrá-lo em 2018.

Os jornalistas que lideraram a campanha, Scott e Naomi Jones, achavam que o baixo tinha desaparecido em 1969, mas a realidade é que foi roubado em 1972 de um veículo no oeste de Londres.

Entre as mensagens e ligações recebidas, uma conseguiu levar à pista correta, explicou Naomi Jones à BBC Radio 4 nesta sexta-feira (16), permitindo "montar o quebra-cabeça".

Segundo Scott Jones, o ladrão morava em Ladbroke Grove, no bairro de Notting Hill, hoje considerado de classe alta, mas que na época era habitado principalmente por "músicos, artistas e hippies".

O autor do roubo, explicou o jornalista, desconhecia a identidade do ilustre proprietário do instrumento e, ao saber, pediu ao dono do bar da esquina de sua rua que escondesse o baixo.

"O que é incrível é que quando iniciamos a busca, pensamos que o baixo poderia estar em qualquer lugar do mundo", disse Naomi Jones, quando na verdade estava "a alguns quilômetros de distância", em Notting Hill. (AFP)