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Cultura

Após 25 anos, ‘Titanic’ volta aos cinemas

Longa, que conta a história de um amor proibido, terá exibição comemorativa em versão 3D e 4K

05 de Fevereiro de 2023 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
História de amor entre Rose e Jack se passa no navio que afundou em 1912
História de amor entre Rose e Jack se passa no navio que afundou em 1912 (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Depois que a pandemia de Covid afastou as pessoas das salas de cinema, o que favoreceu as plataformas de streaming, é mais fácil ficar em casa e assistir a um filme selecionado em um vasto catálogo ajudado pelo algoritmo. No entanto, o diretor James Cameron faz um convite: vá ao cinema. E não é para ver “Avatar: O caminho da água”, que entrou em cartaz em dezembro e já é o quarto filme mais visto da história, mas para assistir a “Titanic”, um de seus longas de maior sucesso e o terceiro mais visto no mundo, perdendo apenas para “Vingadores: Ultimato” (em 2º) e o primeiro “Avatar” (em 1º).

Na próxima quinta, 9, o longa que conta a história de amor proibida entre Rose (Kate Winslet) e Jack (Leonardo DiCaprio) volta às salas de cinema em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, em uma versão 3D e 4K, para celebrar os 25 anos de sua estreia. Os fãs do filme em Sorocaba aguardam para ver se as salas da cidades estão entre as contempladas para a exibição.

“Ir ao cinema é uma questão de compromisso”, observou Cameron. Ao lado do produtor Jon Landau, com quem trabalha há 30 anos, o diretor falou sobre o relançamento de um de seus maiores sucessos. Além disso, Cameron argumenta que ir ao cinema também é uma opção por compartilhar o momento. ‘Tenho quatro filhos, é difícil juntar todo mundo para ver um filme em casa‘, brinca o diretor de 68 anos.

Empoderamento

Quando Titanic estreou, há 25 anos, a história de amor levou muita gente às lágrimas, principalmente porque um dos protagonistas morre depois de ajudar a salvar sua amada. Cameron lembra que o filme é quase um Romeu e Julieta dentro de um navio

Para além do amor entre Rose e Jack, ele defende que o longa também é sobre como uma mulher se fortalece depois de conhecer um mundo diferente do seu. Rose sai viva e empoderada de sua jornada: deixa a Inglaterra como uma mulher submissa e chega à América renegando seu passado, tornando-se uma nova mulher.

Mas será que Cameron faria algo diferente se Titanic fosse lançado em 2023 em vez de 1998? Não. “Filmaríamos o mesmo roteiro, exatamente”, esclarece. Talvez o longa chegasse às salas de cinema já em 3D e, durante a produção, o diretor canadense pudesse optar por mais computação gráfica do que usou, como fez em “Avatar” e em sua sequência - seriam essas as únicas diferenças se a estreia fosse hoje.

Oscar

“Titanic” surpreendeu, em 1998, por sua qualidade técnica e seus efeitos especiais, que lhe valeram um Oscar. Além disso, outras 10 estatuetas foram para ele na premiação daquele ano, incluindo filme, diretor (Cameron) e atriz (Winslet). DiCaprio não chegou a receber indicação. O longa também levou para casa o Oscar de canção original, My Heart Will Go On, interpretada por Céline Dion, que também se tornou um marco da indústria fonográfica. Durante o auge da fama, algumas rádios reproduziam as músicas com trechos de diálogos dos personagens. (Da Redação com Estadão Conteúdo)