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Cultura

Cantor Nando Reis lança show e documentário no metaverso

08 de Setembro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
No NandoVerso o usuário faz um avatar e pode interagir com o artista
No NandoVerso o usuário faz um avatar e pode interagir com o artista (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Ainda que conectado a sua essência, Nando Reis vem inovando no seu trabalho artístico no que diz respeito à distribuição, comunicação e contato com os fãs. Em junho deste ano, o cantor lançou a Nando Reis Wallet, onde os usuários podem ter acesso a conteúdos exclusivos, presentes e oportunidades de interação com o cantor. Além disso, o público teve como conferir um show exclusivo no final de agosto, no NandoVerso. Através do metaverso, o usuário cria seu avatar, interage com o cantor, faz parte da comunidade com galerias de fotos e salas de cinemas e shows.

Foi neste mesmo espaço que os fãs puderam conferir o documentário “Cordas de aço -- em busca do pote de ouro”. O longa mostra bastidores da gravação do disco “Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro”, em 2000, com participação dos integrantes da banda original: o baixista Fernando Nunes, o tecladista Alex Veley, o guitarrista Walter Vilaça e o baterista Barrett Martin.

“Está sendo uma experiência maluca, porque não o contato direto e presencial, se dá por meio desse avatar, que é interessante, faz parte dessa linguagem”, afirma Nando. “Então, amplia as possibilidades do show, em um grau diferente do que já era. Esse universo vai criando seus próprios meios, sua própria cultura. É uma linguagem bem nova pra mim, mas acho incrível que uma pessoa possa ver de qualquer lugar ver um show que vou fazer em Porto Alegre”, diz.

Além disso, o cantor comemora mais uma novidade: a edição remixada, remasterizada e expandida do álbum “Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro”.

O lançamento conta ainda com um novo arranjo de cordas para “Quem vai dizer tchau”, além das versões demo de voz e violão de canções como “Relicário”, “Dessa vez”, “Nosso amor”, “Frases mais azuis” e a própria faixa-título.

O novo e o antigo

“Essencialmente, aquilo que me move é o meu trabalho e o que eu gosto de fazer é LP. Sou fazedor de discos. O maior barato de tudo que está acontecendo é o lançamento da minha wallet e, finalmente, esse LP, que foi lançado na era digital, em um momento em que poucas pessoas ainda compram o CD. O LP é uma experiência multissensorial e é ótimo que isso esteja se expandindo na era digital”, comenta o cantor.

Mesmo em meio a muitas renovações na sua carreira, Nando reitera que seu trabalho não se modificou e que ele continua “cantando as mesmas canções e tendo o desejo de ressignificar o que for tocar”. “As mudanças que a era digital promove pra mim não muda em nada, tudo que eu faço parte do violão e ele é o mesmo desde que eu tenho sete anos. A música vem antes de mim e isso é bom, porque todo aproveitamento do alcance da era digital é muito positivo, mas é simplesmente uma ferramenta de trabalho”, garante. (Da Redação com Estadão Conteúdo)