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Cultura

Festival Mátria Amada chega à 3ª edição

Encontro on-line e gratuito terá como tema "O caipira e os cuidados com a Terra"

20 de Julho de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Juraildes da Cruz foi vencedor do Prêmio Sharp com a música
Juraildes da Cruz foi vencedor do Prêmio Sharp com a música "Nóis é Jeca, Mais é Joia". (Crédito: DIVULGAÇÃO)

O Festival Mátria Amada 2021 chega ao seu terceiro encontro no próximo domingo, dia 25, com o tema “O caipira e os cuidados com a Terra”. O evento on-line e gratuito, promovido pelo Grupo Manuí -- formado pela atriz Tatiana Zalla e pelo músico Leandro Pfeifer --, será transmitido a partir das 17h, pelo canal do YouTube do grupo (youtube.com/manuiproducoes).

Entre as atrações desta edição estão grandes mestres da cultura caipira como o cantor e compositor Juraildes da Cruz; o músico, compositor e pesquisador Ivan Vilela; o show Ecos da Paulistânia (com Leandro Pfeifer, participação do diretor musical Toninho Carrasqueira e dos músicos Domingos De Salvi, Edu Guimarães, Melina Cabral e Rosângela Macedo); a dupla de músicos e compositores Arlindo Lima e Ramon Vieira; o músico Domingos De Salvi; a cantora e compositora Rosângela Macedo; a designer em sustentabilidade e educadora ambiental Melissa Branco e a produtora de alimentos orgânicos Dona Regina, do Quilombo Cafundó.

Juraildes da Cruz é uma das grandes influências musicais do Grupo Manuí. Com composições gravadas por Pena Branca e Xavantinho, Xangai, Rolando Boldrin, Margareth Menezes, Grupo Manuí entre outros, Juraildes foi vencedor do Prêmio Sharp, atualmente chamado “Prêmio da Música Brasileira”, com a música “Nóis é Jeca, Mais é Joia”, na categoria de melhor música regional; e contemplado como o melhor cantor na categoria voto popular, juntamente com Daniela Mercury.

O músico Ivan Vilela tem dezoito discos gravados. - DIVULGAÇÃO
O músico Ivan Vilela tem dezoito discos gravados. (crédito: DIVULGAÇÃO)

Outra grande referência da música caipira que enriquecerá o evento é o mestre Ivan Vilela. Músico, compositor e pesquisador, Ivan tem dezoito discos gravados, é professor da faculdade de música da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador no Instituto de Etnomusicologia da Universidade de Aveiro, em Portugal, onde mora atualmente.

Sobre o festival

Realizado com apoio do edital expresso Proac Lab, do Estado de São Paulo, com recursos da Lei de Auxílio Emergencial “Aldir Blanc”, o Festival Mátria Amada 2021 é composto por quatro eventos online (os dois primeiros já realizados em março e maio), com a presença músicos, escritores, artistas, atores, lideranças indígenas e quilombolas, unidos para promover reflexões acerca dos cuidados com o meio ambiente e preservação dos ecossistemas através de intervenções artísticas e espetáculos culturais.

Grupo Manuí

Criado em 2002, e sediado em Sorocaba desde 2016, o Grupo Manuí tem o propósito de ser ponte entre a sabedoria presente nas histórias dos povos originários e o momento atual, por meio de manifestações artísticas como o teatro, histórias e a música. Além do “Festival Mátria Amada”, o Manuí realiza os projetos “Nhanderuvuçú, o menino trovão”, “Nhemonguatá”, “Ecos da Paulistânia” e “Encantoria”, entre outros trabalhos. (Da Redação)

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