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Musical traz Alessandra Maestrini ao Teatro Municipal Teotônio Vilela

31 de Agosto de 2018 às 07:51

Musical traz Alessandra Maestrini ao TMTV Mirna Rubim e Alessandra Maestrini à frente do musical, que terá duas sessões na cidade - Crédito da foto: Pedro Jardim de Mattos/Divulgação

Conhecida do grande público por trabalhos na televisão aberta e por assinatura, a atriz sorocabana Alessandra Maestrini retorna à sua cidade natal neste final de semana com a comédia musical “O som e a sílaba”, que será apresentado neste sábado (1º), às 21h, e domingo (2), às 20h, no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV). Os ingressos, disponíveis até o fechamento desta edição, custam R$ 80 (inteira).

Com texto e direção de Miguel Falabella, o espetáculo foi concebido especialmente para Alessandra e Mirna Rubim, duas cantoras atrizes com registro lírico. O musical narra a história de Sarah Leighton (Alessandra), uma jovem com diagnóstico de autismo altamente funcional, com habilidades específicas em algumas áreas, entre elas a música, e sua relação com Leonor Delise (Mirna), sua professora de canto.

“É um marco trazer à cidade onde eu nasci uma obra-prima como é, de fato, ‘O som e a sílaba’”, comenta Alessandra, que também assina a produção e direção residente do espetáculo. “E tudo isto, ao lado desta diva, Mirna Rubim, para quem ele [Falabella] escreveu o papel especialmente e que, como dizem por aí ‘a arte imita a vida’, é minha coach vocal na vida real. Imagine você o quão especial isto é pra mim”, diz a artista sorocabana, que retorna palcos após uma breve pausa para participar do quadro “Show dos Famosos”, no programa Domingão do Faustão.

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Recheado com árias de óperas, “O som e a sílaba” celebra o mistério da mente humana, com um texto que, segundo Alessandra, é cheio de humor e, ao mesmo tempo, delicado e comovente. “Miguel escreveu esta peça não só para mim, mas por paixão inefável pelo tema. Pesquisou incansavelmente a respeito. E eu quis honrar isto também. Li muito, vi filmes, séries, vídeos, depoimentos de autistas famosos e sites criados pelos próprios autistas. Meu maior aprendizado foi conhecer pessoalmente a Julia Balducci, cineasta portadora da síndrome de Asperger -- autismo altamente funcional -- assim como a minha personagem”, detalha.

Na peça, sua personagem, Sarah, busca alguém que lhe ajude a dar algum sentido à sua vida. Com a morte dos pais, ela mora com o irmão casado, mas sente que não se encaixa na organização da casa, tem consciência de suas limitações nas relações pessoais e sabe que precisa romper as barreiras da síndrome para se ajustar ao mundo lá fora. Em sua busca por uma autonomia, ela lista suas habilidades, entre elas cantar. “O elemento mais importante da relação entre Sarah e Leonor é o estabelecimento da empatia. Desse laço, se cria a relação de amizade, cumplicidade, respeito e profundo amor entre as personagens”, revela Mirna Rubim.

O musical tem cenário de Zezinho Santos e Turíbio Santos, a luz dramática de Wagner Freire e figurinos de Ligia Rocha e Marco Pacheco. O design de som é de Mario Jorge Andrade. “O som e a sílaba” tem aproximadamente 1h20 de duração e a classificação indicativa é de 14 anos. Além de estudantes, professores, idosos e pessoa com deficiência, a meia- entrada é concedida assinantes do Jornal Cruzeiro do Sul e membros do Clube Z-Eventos. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.guicheweb.com.br ou nas lojas O Camiseiro (avenida Barão de Tatui, 1.220) e Loja dos Sonhos Colchões (rua Mascarenhas Camelo, 805).

Outros projetos

Alessandra detalha que o espetáculo, que estreou em agosto de 2017 e deverá circular pelo interior do Brasil até o final do ano que vem, já começou a ganhar os primeiros tratamentos de roteiro para um projeto de adaptação no cinema que ela também está envolvida.

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Paralelamente ao musical, Alessandra Maestrini conta que está gravando uma “participação hilária” em um seriado da Netflix com lançamento previsto para o ano que vem. “Cumpro sigilo contratual, senão eu contava tudo. Está um barato. Estou me divertindo muito. E minha caracterização está tão diferente que amigos meus vieram ao estúdio e não me reconheceram”, revela. Além disso, a artista sorocabana antecipa aos seus conterrâneos que em novembro estreia um novo show com cantora. “Quero explorar mais o meu lado autoral, o repertório brasileiro e quero também exercer mais da brincadeira acrobata que aprendi no Show dos Famosos. Me aguardem”, conclui.