O cantor e compositor pernambucano morreu em 1989. Crédito da foto: Reprodução Facebook

Em agosto de 1989, o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga morria aos 76 anos, deixando um imenso legado artístico e cultural. A exposição “Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!”, em cartaz no Centro Cultural Santo Amaro, na capital paulista, homenageia a data, ao mesmo tempo que, celebra e divulga a história deste patrimônio imaterial da cultura brasileira.

A mostra está construída em cima de itens da obra do Rei do Baião, nunca expostos anteriormente. Um dos discos, de tão original, por um erro da gravadora Capitol, saiu sem o nome dos autores. São partituras de época, discos, livros, revistas e fotos pertencentes ao acervo do Instituto Memória Brasil.

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“Até hoje, nenhum artista da música popular conseguiu fazer o que Gonzaga fez: cantar a vida de um povo, de todas as suas formas. Gonzaga tinha a certeza de que ajudava o homem da terra, do campo, cantando suas alegrias e tristezas nas canções que compunha”, analisa o pesquisador de cultura popular e curador da mostra, o jornalista Assis Ângelo.

Sob direção geral da jornalista Sylvia Jardim e cenografia de Celso Rorato, a exposição é um passeio pelos temas mais cantados pelo artista: a terra, a fauna e a natureza, a família, a saudade e o amor, as crenças religiosas.

A mostra “Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!” pode ser vista de segunda a domingo, das 10h às 17h, com entrada gratuita, até dia 7 de novembro. O Centro Cultural Santo Amaro fica na avenida João Dias, 822, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. Mais informações pelos telefones (11) 5541-7057 /5687 0513. (Da Redação)