Leila Cimino expõe na Fundec desenhos com estética expressionista
A série, inspirada na obra do pintor francês Toulouse Lautrec, foi desenvolvida em dispositivos tecnológicos como tablets e celulares e se contrapõe à vasta produção convencional da artista. Crédito da foto: Divulgação
Está em cartaz até 18 de outubro, no saguão da Fundec, a exposição “Singularidade do pensamento”, da artista visual Leila Cimino. Em sua nova mostra individual, por meio de desenhos com estética expressionista, produzidos com técnica digital, Leila destaca a singularidade de seu estilo e de sua maneira de ser.
A exposição reúne 28 impressões, em diferentes formatos, de trabalhos inéditos confeccionados digitalmente, por meio de softwares e aplicativos de pintura. A série, inspirada na obra do pintor francês Toulouse Lautrec (1864-1901), foi desenvolvida em dispositivos tecnológicos como tablets e celulares e se contrapõe à vasta produção convencional da artista, com tinta e pincel, mostrada ao público recentemente, no campus Cidade Universitária da Universidade de Sorocaba (Uniso) e no salão Prada Eventos, em Votorantim.
“Singularidede de pensamento”, segundo Leila, tem finalidade de mostrar ao público as diversas fases dos desenhos digitais e como foram se modificando dia após dia, sem a preocupação dos conceitos alheios.
Para Leila, a arte é subjetiva e serve também para incentivar as pessoas a criarem de alguma forma algo que possam mostrar ao mundo sentimentos, mensagens para reflexão. “Muitas pessoas têm medo de colocar o que sentem dentro de um papel. Eu quis mostrar que tudo é possível, que você pode colocar o que vem de si, expressar suas ideias, de forma que se sinta liberto e pleno, independente dos recursos de que se dispõe. O importante é perder o medo e se expressar, independente do que os outros pensam”.
A exposição reúne 28 impressões, em diferentes formatos, de trabalhos inéditos confeccionados digitalmente. Crédito da foto: Fábio Rogério
A série exposta é uma compilação de uma significativa produção intensificada há um ano que mostra o percurso de descoberta da pintura digital. “Quis mostrar essa minha evolução”, comenta, acreditando que, num futuro próximo, a pintura digital poderá ocupar o espaço de tintas, pinceis e telas.
Leila Cimino é natural de Belém (PA) e passou sua juventude naquela cidade até o término da faculdade de arquitetura. Participou de algumas exposições coletivas onde utilizou várias técnicas como xilogravuras, óleo sobre tela, guache e outras técnicas mistas. Mudou-se então para São Paulo, onde viveu por mais de duas décadas e atualmente está radicada em Sorocaba. (Felipe Shikama)
Serviço
Exposição “Singularidade do pensamento”, de Leila Cimino. Até 18 de outubro. De segunda a sexta, das 8h às 18h. Entrada gratuita. A Fundec fica na rua Brigadeiro Tobias, 73, Centro.
Galeria
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