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‘Homem-aranha’ é a principal estreia nos cinemas de Sorocaba

03 de Julho de 2019 às 20:15

‘Homem-aranha’ é a principal estreia nos cinema de Sorocaba Em “Homem-aranha -- longe de casa”, Peter Parker continua sendo um adolescente que quer se divertir e, quem sabe, ficar mais perto de Mary Jane Watson. Crédito da foto: Divulgação

Se há uma coisa que a indústria cinematográfica atende é o desejo do público, principalmente jovem, por esses arrasa-quarteirões baseados em super-heróis dos quadrinhos. Somente neste ano, já foram três lançamentos: “Capitã Marvel”, “Vingadores -- ultimato”, que ultrapassou US$ 2 bilhões, e “X-Men -- Fênix Negra”. O quarto é “Homem-’ranha -- longe de casa”, que chega nesta sexta-feira (4) em 1,4 mil salas de cinema do Brasil. Outra opção, nos cinemas de Sorocaba, é o drama nacional “Deslembro”.

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Peter Parker só queria passar férias na Europa com seus amigos de escola, ainda mais depois dos acontecimentos de “Vingadores -- ultimato”. Mas, nos românticos canais de Veneza, se vê obrigado a salvar turistas quando uma criatura ameaça destruir a cidade. Esta é a premissa de “Homem-aranha -- longe de casa”, dirigido por Jon Watts.

Veneza foi reconstruída na parte externa de um estúdio perto de Londres, com detalhes impressionantes, da textura das fachadas às toalhas das mesas dos restaurantes, passando pela cor da água na filmagem de Homem-aranha -- longe de casa. “Este filme tem uma escala bem maior do que o anterior”, disse o ator Tom Holland, que dá vida a Parker, em entrevista à reportagem da agência Estadão Conteúdo no set. “No primeiro, ele conseguia ainda passar despercebido, o que era legal. Mas aqui ele está sob os holofotes”, afirma.

De acordo com a sinopse oficial, Peter Parker está em uma viagem de duas semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, quando é surpreendido pela visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Precisando de ajuda para enfrentar monstros nomeados como Elementais, Fury o convoca para lutar ao lado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo herói que afirma ter vindo de uma Terra paralela. Além da nova ameaça, Peter precisa lidar com a lacuna deixada por Tony Stark, que deixou para si seu óculos pessoal, com acesso a um sistema de inteligência artificial associado à Stark Industries.

Apesar dos eventos dramáticos dos últimos “Vingadores”, Peter Parker continua sendo um adolescente que quer ser aceito, se divertir com os amigos e, quem sabe, ficar mais perto de Mary Jane Watson (Zendaya). “Ele não mudou tanto, ainda é um garoto com superpoderes, mas um pouquinho mais maduro”, afirmou Holland.

Ser um filme que se sustenta sozinho e, ao mesmo tempo, a 23.ª produção do Universo Cinematográfico Marvel (UCM) foi um desafio, afirma o produtor Eric Carroll. “Temos adolescentes que não são dos Vingadores, nem da S.H.I.E.L.D., mas fazem parte de um mundo em que essas coisas existem”, diz. Ainda pior por ser o longa após “Vingadores -- ultimato”, que pôs fim a personagens importantes, e por encerrar a chamada “fase 3” do UCM. O que vem a seguir não se sabe. Kevin Feige, presidente do estúdio, disse que só vai divulgar algo após a estreia de “Longe de casa”. É o fim de uma era, mas com a promessa de futuro promissor para o adolescente com superpoderes.

Filme de arte

‘Homem-aranha’ é a principal estreia nos cinema de Sorocaba O nacional “Deslembro” é a novidade na sala Sorocaba 7. Crédito da foto: Divulgação

Além de “Homem-Aranha”, os sorocabanos têm como opção o drama nacional “Deslembro”, escrito e dirigido por Flávia Castro. O cenário principal é o Brasil do ano de 1979, pós Anistia. Mas o filme começa na França, onde Joana (Jeanne Boudier), sua mãe (Sara Antunes) e irmãos vivem exilados, depois que o Estado brasileiro sumiu com o pai da família, militante contra a ditadura. A volta do grupo ao Brasil, então, coincide com um retorno de Joana ao lugar onde nasceu, mas que, na verdade, nunca conheceu e a resistência enorme que ela exerce é fruto da imagem de um país que, nas suas palavras, “torturava e matava”.

O filme é uma ficção, mas tem fundo autobiográfico: Flávia experimentou o exílio com os pais durante infância e adolescência, e a angústia da volta também esteve presente na sua história. “O lugar do filho (de militantes exilados) é um lugar de experiência, e o que me interessa como cineasta é a subjetividade, não a ação, o sequestro, o assalto ao banco. No meu caso, quero tentar dar conta do que os personagens estavam sentindo”, explicou a diretora. O ponto de vista da adolescente, então, se torna uma história “pequena” inserida no contexto mais abrangente, porque mostra o preço do autoritarismo na vida das pessoas e das famílias. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo).

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