Buscar no Cruzeiro

Buscar

“Era uma vez em... Hollywood” e "Simonal" estreiam nos cinemas

14 de Agosto de 2019 às 22:20

Salas de cinemas têm semana com estreias para todos os gostos Em “Era uma vez em... Hollywood”, Tarantino apresenta personagens baseados em estrelas da vida real. Crédito da foto: Divulgação

Três filmes bastante aguardados pelo público, em seus respectivos gêneros, estreiam hoje nas salas de cinema de Sorocaba. Fãs do diretor Quentin Tarantino poderão conferir o drama “Era uma vez em... Hollywood”, que conta com atuações de Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Para quem curte música, tem “Simonal”, que mostra a biografia do cantor. Já para os evangélicos e os interessados em temas religiosos, chega a sequência da história de vida do bispo Edir Macedo.

[irp posts="143108" ]

 

“Era uma vez em... Hollywood” é uma homenagem do famoso diretor ao cinema. No filme, ele apresenta personagens baseados em estrelas da vida real. No entanto, a produção tem recebido críticas em relação à forma considerada até mesmo defensória como Tarantino enxerga o caso de Roman Polanski, diretor condenado por estuprar uma menor de idade em 1977 e, posteriormente, acusado em mais três casos diferentes.

Isso gerou protestos, um deles feito pelo artista de rua identificado como Sabe, que fez algumas modificações em um outdoor de divulgação do filme. Na imagem, os atores Leonardo DiCaprio e Brad Pitt tiveram seus rostos trocados pelos de Roman Polanski e Jeffrey Epstein, bilionário também condenado por abuso sexual.

Em outras versões, aparece outro diretor que teve as mesmas acusações, Woody Allen, no lugar de Epstein. No título, Hollywood passou a levar o nome de Pedowood, em referência ao fato em comum nos três casos: a pedofilia.

Outro “bafafá” do filme é que as cenas com Bruce Lee desagradaram a família e geraram desentendimentos no set de filmagem. A filha disse publicamente que o pai foi retratado como alguém arrogante, coisa que não era. Já nos bastidores, Brad Pitt interveio e houve alteração na cena em que Lee apareceria perdendo um combate, o que incomodou o ator.

Polêmicas à parte, a história se passa na Los Angeles de 1969. O personagem Rick Dalton é um ator de TV que, juntamente com seu dublê, está decidido a fazer o nome em Hollywood. Para tanto, ele conhece muitas pessoas influentes na indústria cinematográfica e eles acabam vivendo no contexto dos assassinatos realizados por Charles Manson, entre eles o da atriz Sharon Tate, que na época estava grávida do diretor Roman Polanski.

Outras opções

Apenas em uma sala de cinema, no Sorocaba Shopping, o filme “Simonal” também tem um público que está na expectativa pela estreia. A película procura ser fiel à história do cantor e mostra como foi sua trajetória. Após anos de sucesso conquistado com muito trabalho, as finanças descontroladas de Simonal o levam a, num rompante de ignorância, tomar decisões que marcarão para sempre sua carreira.

Conforme o crítico de cinema Luiz Carlos Merten, do jornal O Estado de S. Paulo, Simonal tinha mais do que swing, ele tinha swagger. “O swagger era algo mais -- arrogância, essa certeza, nascida da autoestima, de que era o melhor, o mais gostoso”, assinala Merten. “O swing atrai o público, o swagger faz inimigos. Simonal fez muitos, em sua vida e carreira”, complementa o texto de Merten.

O crítico ainda assinala que o filme mostra um Simonal vítima de racismo e das chamadas “fake news”. “O filme chega para promover um debate necessário.”

Salas de cinemas têm semana com estreias para todos os gostos “Nem herói nem traidor, apenas humano”, resume Leonardo Domingues, diretor de “Simonal”. Crédito da foto: Divulgação

Em entrevista a Merten, o diretor Leonardo Domingues explica que a ideia do filme nunca foi julgar. “Nem herói nem traidor, apenas humano. A vida de Simonal foi exemplar como tragédia brasileira, na ascensão e na queda, e Boliveira [o ator] sacou isso.”

Já o filme “Nada a perder 2”, com direção de Alexandre Avancini, é a sequência da história de Edir Macedo, que lidera a Igreja Universal do Reino de Deus. A obra mostra como foi a realização de seu maior sonho: a construção do Templo de Salomão, réplica do local homônimo citado na Bíblia, localizado em São Paulo.

Salas de cinemas têm semana com estreias para todos os gostos “Nada a perder 2” é a sequência da história do bispo Edir Macedo, que lidera a Igreja Universal do Reino de Deus. Crédito da foto: Divulgação

As filmagens ocorreram em 120 locações, entre Sorocaba, São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Campinas e, na etapa internacional, em Israel e África do Sul. O primeiro filme teve a maior bilheteria alcançada nacionalmente, com 12 milhões de ingressos vendidos, sendo 4 milhões só na pré-venda. “Nada a perder 2” não teve sessões antecipadas para a imprensa escrever a respeito na data da estreia, como geralmente acontece. (Daniela Jacinto)

Galeria

Confira a galeria de fotos