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De surpresa, um novo álbum

19 de Fevereiro de 2021 às 00:01

De surpresa, um novo álbum O duo em cena do vídeo de “Amarelo, Azul e Branco”. Crédito da foto: Reprodução

Sem qualquer aviso prévio, o duo Anavitória lançou, na virada de 2020 para 2021, o quarto álbum de carreira, intitulado “COR”. “Do nada”, como muitos seguidores surpresos descreveram nas redes sociais, 14 novas canções foram apresentadas -- a maioria trazendo conteúdo audiovisual.

O movimento parece natural para Ana Caetano, 26 anos, e Vitoria Falcão, 25. Foi na internet que elas, que se conheceram na escola, começaram a mostrar seu trabalho em 2013. Logo, sua base de fãs está nas redes -- e sempre à espera de conteúdo. Porém, elas garantem que a intenção principal de lançar um disco entre os primeiros minutos de 1º de janeiro não saiu de uma reunião de marketing.

“Foi mais uma questão de simbologia do que uma estratégia. Achamos que era um dia forte. Nasceu de uma sensação de que esse ano seria mais legal do que o anterior. Uma grande festa, um portal. Lançar de surpresa é algo que gostamos de fazer”, diz Vitoria Falcão. “Eu, Vitoria e Felipe (Simas, empresário da dupla) temos uma paixão por colocar coisas importantes para nós em datas especiais. Gostamos de acreditar na força que essas datas carregam”, completa Ana Caetano.

O álbum foi gerado durante a pandemia. Assim que o isolamento começou, Ana, Vitoria e Felipe, que moram em São Paulo, internaram-se em uma casa em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, para dar forma ao projeto. Para ajudá-las na pré-produção, convidaram o músico e produtor Tó Brandileone, da banda 5 a Seco. Ele acabou por assinar com Ana Caetano a produção do trabalho. Eles já haviam trabalhado juntos no álbum “N”, de 2019, com canções de Nando Reis.

O álbum, em geral, têm base no folk pop romântico que a dupla abraça desde seu primeiro álbum “Anavitória”, de 2016, e do hit “Trevo (Tu)”, que deu a elas o Grammy Latino de melhor canção em língua no ano seguinte. Embora, nesse novo trabalho, elas abarquem muito mais as dores de amores do que um sentimento idealizado.

“COR” já é apontado como o álbum mais maduro do duo. “Quando começamos, éramos duas meninas que tocavam no quarto, para o YouTube. A experiência era zero. De lá para cá, fizemos muitos shows, muitos mesmo. Entendemos nosso som, o que queremos cantar. No começo, era tudo muito colocado e nós íamos. Agora, não escolhemos mais entre o que nos está sendo oferecido. Não acatamos mais sugestões. Nós chegamos dizendo o que queremos fazer”, diz Ana. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo)