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Comemoração dos 100 anos da ‘Divina’ ganha pacote digital

16 de Julho de 2020 às 00:01

Comemoração dos 100 anos da ‘Divina’ ganha pacote digital Parte da obra de Elizeth Cardoso migrará para o streaming. Crédito da foto: Divulgação

A migração de uma parte muito considerável da obra de Elizeth Cardoso para o streaming será feita hoje com a sensibilidade da Universal Music, que reúne alguns de seus principais álbuns. A cantora que o País chamou de “Divina” do início da década de 1950 ao final dos 1970 ganha uma visibilidade enorme e organizada cronologicamente, apesar da carência de informações dos discos, de fichas técnicas a letras de canções, das plataformas.

O que pode ser curioso é uma observação dentro de três ou quatro meses, aferida pelas próprias companhias de streaming, para saber, afinal, como anda Elizeth nos meios digitais. Quem a ouve no Spotify? Quem a consome no Deezer? A partir de hoje, Elizeth nasce no meio digital para um público que pode ser o mesmo do LP ou não. Seu potencial de renovação será testado agora.

Material para isso não falta. A Universal promete 26 títulos da cantora e mais três playlists exclusivas. Serão ao todo 17 álbuns de carreira, um coletivo, um EP com quatro faixas raras e sete compilações. Bom lembrar que já havia 14 álbuns de carreira e cinco coletâneas acessadas nas plataformas. O que ainda falta, uma falta apontada pela própria Universal, são os dois discos gravados com o Zimbo Trio, Balançam na Sucata, de 1969, e É de Manhã, de 1970, prometidos para breve. No mais, a lista da segunda vida de Elizeth, essa que os artistas ganham quando são descobertos pela era digital, inclui Fim de Noite e Naturalmente (de 1958), Magnífica (1959), Elizeth Sobe o Morro (1965), A Bossa Eterna de Elizeth e Cyro (de 1966), A Enluarada Elizeth (de 1967) e, já da reta final, Live in Japan (de 1977), com Barracão, Naquela Mesa, Apelo, É Luxo Só, Manhã de Carnaval, A Noite do Meu Bem e Última Forma. (Julio Maria - Estadão Conteúdo)