CANAL 1
Recuperação do SBT reclama por necessários investimentos no jornalismo e esporte

Agora que a poeira baixou um pouco, vale colocar as coisas às claras, para evitar incômodos, que sempre são prejudiciais e não provocam conflitos ou comprometem até mesmo a verdade.
O SBT ocupou a vice-liderança de audiência até o começo de 2020, a partir do início da pandemia. Um momento em que o público em geral passou a ver na televisão a melhor fonte de informação para tomar conhecimento de tudo o que estava acontecendo no mundo e aqui, de forma particular. O seu jornalismo não estava convenientemente preparado para isso.
E foi aí que a Record, muito melhor aparelhada e mais atuante, aqui e lá fora, passou a ser mais buscada pelo telespectador. Uma audiência que, desde lá até agora, o SBT não conseguiu recuperar.
Também foi neste mesmo período, como causa e efeito, que o seu departamento comercial deixou de conquistar os mesmos resultados que tinha antes.
O sucesso de uma televisão depende diretamente de uma série de fatores, que podem até ter pesos diferentes, mas são fundamentais no momento de fechar a conta.
Para se colocar em condições de competitividade, nenhuma TV aberta pode prescindir de algumas condições que são essenciais, como programação diversificada, produção forte e talentos capazes de fazer a diferença.
No entretenimento, ok. O SBT até que vai bem, mas a sua dramaturgia não mais, assim como faltam maiores investimentos no jornalismo e esporte, pilares fundamentais de toda grade que se preza.
E foi tudo que levou a Record ao segundo lugar, posição que ela ainda permanece.
NOTAS
E aí acontece isso
Longe de querer discutir critérios e até mesmo a necessidade do SBT promover demissões na altura que foram realizadas. Antes de tudo, contratar e dispensar também é um direito que cabe a qualquer empresa.
Mas se tem um caso que chama atenção é o da Kallyna Sabino. Foi a terceira vez dela, seis meses depois da sua última contratação, prova, provada, da fragilidade da direção do seu jornalismo.
Meio assim
A chegada da CNBC, mas pode me chamar de Times, do jeito que vem acontecendo, não chega a ser uma total decepção. Mas quase.
No ar, desde o primeiro momento, passa a sensação do improviso. De muita coisa a se fazer e corrigir.
Antes de tudo
Entrar no ar, depois de um período de longos preparativos, só com a Claro e o YouTube, nos parece o primeiro erro de princípio.
Já que se esperou tanto tempo, por que não começar com tudo mais ajustado, principalmente poder contar com todas as operadoras? Programação ainda com VTs longos, sonolentos e cabeças frias.
Quando eu digo
Muito mais que a Bandeirantes, de tantas glórias e tradições, hoje a BandNews é a menininha dos olhos, a que merece melhores atenções da sua direção. Inclusive, quando tem Copa do Mundo e Olimpíada é a que sempre leva um maior número de pessoas.
Mas assim como sempre fez, simplesmente esquece que o Santos existe. Desde os seus antigos tempos de Série A, menos ainda durante a sua jornada na Série B. Domingo foi o jogo do título e nada.
Drama
Estrelado por Rodrigo Lombardi, Fernanda Vasconcellos e Davi Malizia, o longa “Jardim dos Girassóis”, baseado no romance espírita de mesmo nome da autora Lygia Barbiere do Amaral, chega aos cinemas no próximo dia 28.
Na história, um acontecimento trágico muda a rotina de uma família, que busca ajuda espiritual para acabar com os momentos perturbadores e perigosos. Direção de Marcelo Antunez.
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