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Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

A língua portuguesa nos basta

21 de Março de 2024 às 07:02
Cruzeiro do Sul [email protected]
Daniela Beyruti é a principal executiva do SBT. Nada de estrangeirismo
Daniela Beyruti é a principal executiva do SBT. Nada de estrangeirismo (Crédito: DIVULGAÇÃO)

É importante falar bem sério sobre essa questão, por aqui já abordada, em se utilizar termos em inglês para definir cargos de trabalho em funções importantes na TV.

Em primeiro porque a língua portuguesa é rica e, não por acaso, considerada uma das mais bonitas do mundo, com expressões capazes de atender com sobras quaisquer necessidades de se nomear alguém, assim como qualificar qualquer elemento, conceito ou situação. E, muitas vezes até, com mais de um significado.

Por essas e outras tantas é que não se faz necessário pegar nada de fora.

Diretor, por exemplo, já nos basta e com exatidão nos revela liderança, conduzir, administrar e controlar. Então por que essa insistência em CEO, General Director, CTO, Strategista...

É querer passar mais importância ou simples tentativa de enfeitar o pavão? Quando se trata de empresas com bases lá fora, vá lá, porque existe um certo sentido, mas para as nascidas e criadas aqui, antipatias à parte, o esnobismo beira a constrangimento.

Quer exemplo?

A CNBC, se anunciando como novo canal de jornalismo, em release distribuído há poucos dias, informou a contratação de Rafael Gomide, profissional conhecido do mercado. E também deu a conhecer a sua função: COO Chief Operating Officer. Não ria, por favor.

Ensaio

Os registros das marcas “Momento Vídeo Show” e “Vídeo Show Views” foram solicitados pela Globo. Processo em curso, à espera de suas aprovações. Mas, por enquanto, é só isso. Não há nenhum outro movimento que indique para a volta do programa. Miguel Falabella (foto) é o apresentador mais lembrado do programa.

Complicado

Abertamente, porque manda o bom juízo, ninguém vai falar nada. Porém, parte do pessoal do “Fofocalizando”, no SBT, tem feito críticas ao seu novo horário de exibição, com início às 16h30. Mais cedo, acham, renderia mais.

Vai ficar difícil

A Band acaba de fazer alguns cortes no seu jornalismo, que atingiram não só os demitidos, mas deixou os que ficaram à beira de um ataque de nervos. O pessoal rifado pertencia à mesma equipe de plantão. Juntando os que estão de férias e os afastados com dengue, não sobrou ninguém.

Outra Band

André Luiz Costa, chefe do digital da Band, está comemorando a construção de um moderno estúdio multiplataforma, com ferramentas de Inteligência Artificial de última geração. E que será integrado “a uma war room de dados do Google Trends”. Ainda segundo o André, é só o começo de uma série de novidades.

Recibo

Com uma plateia de convidados especiais, o “Caldeirão”, do Marcos Mion na Globo gravou um especial com Caetano Veloso e Maria Bethânia para exibição em abril. Os mesmos dois, Caetano e Bethânia, que dia desses se apresentaram no “Fantástico”.


Precisa mexer

Na boa mesmo, passou um pouco da hora do “Caldeirão” ter uma identidade própria. Fazer coisas que só ele é capaz. Insistir nessa pegada do mais do mesmo, com o passar do tempo, acabará causando desgastes e prejuízos que serão inevitáveis. A sua produção tem de ousar mais, sair da casinha. Não jogar tudo na conta do apresentador.

 

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