Em relação às novelas, importante produto da dramaturgia brasileira, existe uma razão bem simples para que elas sejam gravadas quase que simultaneamente ao seu período de exibição: o termômetro. Medir a “temperatura” do telespectador é vital para a sobrevivência do produto. Saber se ele está entendendo a proposta apresentada, se algum personagem é confuso ou encontra rejeição. Pode acontecer também a ampliação de um núcleo, oferecer mais espaço para determinados tipos, devido à grande aceitação. Exemplo? Clara Moneke começou praticamente como figurante em “Vai na Fé”. Só que a audiência reagiu positivamente ao seu trabalho, e a Globo se viu obrigada a aumentar sua exposição. Terminou como destaque.

Por aí, como se sabe, entram em cena as pesquisas e, mais comum, os chamados grupos de discussão, pessoas que avaliam e podem mudar o rumo de uma história. A obra aberta permite a ação de tais ferramentas e, consequentemente, mudanças para adequar um determinado conteúdo ao gosto do público.

Claro que nem sempre isso é possível! Há casos em que o produto já é entregue inteiramente gravado. Daí, é preciso contar com a competência dos profissionais e, claro, uma boa dose de sorte. Porque tem, sim, o risco de algo dar errado.

Tudo isso para chegar no atual momento das plataformas de streaming HBO Max, Netflix e Globoplay. Todas elas irão lançar novelas, a partir do ano que vem, inteiramente gravadas – e sem opção de alterações no conteúdo. Casos de “Beleza Fatal” e “Dona Beja”, “Pedaço de Mim” e “Guerreiros do Sol”, respectivamente.

Fica a expectativa para o seu desempenho. Até porque, da mesma forma que o “pacote fechado” pode apresentar um problema ou outro, nada impede também o seu sucesso. As produtoras de conteúdo, roteiristas e demais profissionais envolvidos nesses trabalhos já estão há anos no mercado e passam segurança.

No streaming, o modelo de produção das novelas caminha para ser diferente do adotado pela TV aberta, que é sempre mais refém de pesquisas.

Cobertura especial

A GloboNews prepara uma cobertura especial para o segundo turno da eleição presidencial na Argentina. O jornalista Marcelo Lins viaja para a capital Buenos Aires nesta quinta-feira, e se junta ao correspondente Ariel Palacios para acompanhar todas as movimentações no país vizinho. Eles farão entradas ao vivo nos telejornais durante toda a programação e, no domingo, dia 19, estarão no “GloboNews Internacional”, ao lado de Guga Chacra, para abordar os desdobramentos do resultado da eleição.

Vamos nessa

A Casablanca, uma das principais empresas do audiovisual brasileiro, também marcará presença em “Rainha da Pérsia”, próxima superprodução da Record, prevista para estrear em 2024. Ficará responsável por captação, efeitos especiais e “virtual production”. Trata-se de uma parceria já de algum tempo e muito vitoriosa, que hoje também envolve a Seriella.

Regressiva

A 9ª temporada da série “Reis A Sucessão” termina nesta sexta-feira. Total de 35 episódios e aproximadamente 1400 horas no ar desde sua estreia, segundo a Seriella. A produção volta em 2024 com a 10ª temporada - “A Decadência”.

Logo ali

O Grupo Globo já está com todo seu planejamento montado para a cobertura do Lollapalooza Brasil 2024, nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, que terá o grupo Titãs entre as atrações principais. O aquecimento começa em janeiro, com ações e programas especiais no Multishow.

Agenda concorrida

Apesar de apoiar projetos para o teatro, Paolla Oliveira ainda não teve a oportunidade de trabalhar como atriz nesse mercado. Entre os motivos, possivelmente, as seguidas jornadas na TV e no cinema. A Globo está para oficializar sua participação em uma próxima novela.

Correria

Antônio Calloni, escalado para o remake de “Renascer”, avalia a primeira bateria de gravações do remake de “Renascer” em Ilhéus: “Foram muito intensas. As poucas imagens que vi estão fantásticas e o clima de gravação é maravilhoso”, destaca o ator. Os trabalhos prosseguem no Rio de Janeiro.