Canal 1
‘Jornalista-torcedor’ fica ruim
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Como todo outro simples mortal, e aí em se tratando do campo esportivo, natural que jornalista também tenha um time do coração.
Houve um tempo que a maioria fazia questão de esconder. Lembro até o dia, com a colaboração do Osmar Santos, de ter publicado na antiga Folha da Tarde, pela primeira vez, uma lista de quem torcia para quem. Isto, principalmente no tempo que o rádio bombava de audiência. Fazia eco nos estádios. Foi um “deus nos acuda”.
No decorrer dos tempos, no entanto, tudo foi se encaixando e, hoje, já existe um panorama diferente e tratado com maior naturalidade. Não existe mais a preocupação em esconder até as últimas consequências, como foi no passado ou, até pelo contrário, já há uma maior autenticidade no trato do problema. A relação, inclusive, é muito mais verdadeira.
Só que há, sempre, no desempenho das funções, a necessidade de separar o “jornalista-torcedor” do “torcedor-jornalista”, o que levou o comentarista Flávio Prado, domingo, na Jovem Pan, a dar um bem adequado “presta atenção” no repórter Rodrigo Viga, que se mostrou ou se portou durante o trabalho mais flamenguista que jornalista. Aí fica ruim. E para ele, Rodrigo, a discussão foi meio que uma enquadrada bem desagradável. Mas, extensiva a outros, didática e justa.
Deu ruim também
A vida, desde sempre, ensina que nunca é demais tomar cuidado com o que se fala. Ainda mais microfonado. Vide velho exemplo do ex-ministro Rubens Ricupero. O repórter Eric Faria chamou o técnico do time do Flamengo, Sampaoli, de imbecil, em áudio vazado, na Globo.
Vem a questão
Há um comentário de que domingo mesmo a Globo instalou uma investigação e descobriu que um funcionário foi o responsável pelo vazamento dessa besteira do Eric Faria. Vai punir quem vazou e não quem falou? Não lembro da mesma preocupação em casos passados, como foram os de Milton Leite, Maurício Noriega e André Rizek.
Fica a dúvida
A TV Jovem Pan, na semana passada, dispensou os serviços do jornalista Adalberto Piotto. Mas na noite de domingo reprisaram a última edição do programa dele, “Direto ao ponto”. Falta de cuidado ou do que colocar no ar?
Rival de Beja
Bianca Bin (foto), após vários trabalhos seguidos, pensou em se afastar das novelas para se dedicar mais ao teatro. Daí a escolha apenas por uma participação especial como Agatha em “Terra e paixão”. No entanto, ele acaba de rever a decisão, e agora vai se preparar para viver uma das principais personagens de “Dona Beja”, produção da HBO Max. Fará a grande rival de Grazi Massafera/Beja.
Expectativa
“Reis”, como se sabe, é finalista em cinco categorias do Produ Awards 2023, premiação que reconhece a excelência de produções latina. Cristiane Cardoso (Autora), Leonardo Miranda (Direção Geral) e Cirillo Luna (Protagonista) foram indicados, pela primeira vez, à frente de uma produção. Os vencedores serão conhecidos nos dias 1º e 2 de novembro
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