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Canal 1

Produção de remakes não pode ser um recurso corriqueiro

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

09 de Setembro de 2023 às 07:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
"Escrava Isaura", versão produzida pela Record (Crédito: Reprodução)

 

Não há nenhum exagero, mas apenas cuidado, quando aqui se coloca que a produção de remakes não pode ser vulgarizada.

Ou tornar-se um hábito rotineiro. Como para quase tudo, existem casos e casos. Cabe o bom senso. Por exemplo, “A Escrava Isaura”. Fora teatro e cinema, na televisão foram duas vezes e ambas com enorme aceitação, inclusive no mercado internacional.

A mesma coisa “Pantanal”. Teve a da Manchete e, há pouco, a da Globo, também com grande sucesso. De tempos em tempos, excepcionalmente, isto sempre aconteceu e de forma bem responsável, nunca porque o cobertor estava curto.

Daí a se tornar um expediente costumeiro vai uma diferença bem grande, até porque o telespectador, hoje, se assim desejar, tem acesso a praticamente tudo que foi produzido em qualquer hora e lugar.

Hoje, a cada anúncio de um remake, passa a sensação de problema, a de que não foi possível encontrar nada novo para o lugar.

Futebol raiz

Neste sábado, 15h, tem Juventus e XV de Piracicaba pela Copa Paulista, com transmissão da TV Cultura. Jogo na rua Javari, sempre uma festa, com direito a cannoli.

Tudo em estudos

A princípio, o canal 21, ainda em fase de ajustes para definir seu lançamento, será essencialmente esportivo. Nas 24 horas. Esta, pelo menos, é a ideia. Se não for possível fechar tudo, aí sim, nas madrugadas poderá entrar TV tapete ou TV anel da vida.

Nada mais justo

Ao informar o início de gravações da novela “Beleza Fatal”, a HBO Max destaca nos crédito “supervisão geral de Silvio de Abreu”. Crédito a quem merece. Foi ele quem deu o start em todos os trabalhos e teve uma importante colaboração ao projeto, antes de deixar a companhia.

Apaga a luz

De agora em diante, ao vivo, na TV Jovem Pan, só das 6h, com o “Jornal da Manhã”, até as 22h. No meio disso, só gravações. Nem adianta acontecer nada importante.

Digital

Anne Lottermann - Divulgação
Anne Lottermann (crédito: Divulgação)

Anne Lottermann, livre do seu compromisso com a Band, encontrou no digital um novo caminho para o lançamento do seu programa. Trata-se do “D’Anne-se”, semanal, voltado para o público feminino. O cenário é um bar, o “Boteco do Toninho”, ambiente visto como masculino, mas onde as mulheres se encontram e falam de tudo. A estreia do primeiro, para se ter uma ideia, no dia 14, 20h, contará com a presença de uma fisioterapeuta pélvica.

Também no rádio

Bola cantada por aqui: João Guilherme, que também é da Paramount+, acertou mesmo sua volta ao rádio, via Manchete – Rio. Estreia narrando Flamengo e São Paulo, primeiro jogo da final da Copa do Brasil, no outro domingo.

Opinião interna

Alguns funcionários da Globo, no caso aqueles com mais tempo de casa, têm visto semelhanças importantes no trabalho atual do diretor geral Amauri Soares com o que o Boni fez no passado. Guardadas, evidentemente, as questões de tempo. A ideia de uma TV que converse mais com o grande público é um dos objetivos a ser alcançado. Ou principal.

Dizem também

Não existe uma posição oficial a respeito, mas os rumores dentro da Globo dão conta que o cancelamento de uma novela da Lícia Manzo, “O País de Alice”, antes cotada para substituir “Elas por Elas” na faixa das 18h, se deu muito por causa desse novo jeito de trabalhar. A ordem, agora, é tentar atender o que o público espera.

Sacode

Algumas TVs, de uns tempos para cá, passaram a transferir para o departamento comercial a responsabilidade de colocar ou não determinado programa em produção. Evidente que o pessoal de vendas preciso ser ouvido, mas ao lado de outros setores e com o auxílio de pesquisas. É bem por isso que muita coisa não sai do lugar.

70 anos

Renata Alves, do ”Hoje em Dia”, mas alguém que se notabilizou também por muitas e as mais diferentes reportagens, será a focalizada do “Record – 70 Anos”, amanhã, no “Domingo Espetacular”. Aliás, neste mesmo programa, ela foi responsável pelo quadro “Achamos no Brasil”. E cada uma que a Renata encontrou, até um vendedor de banhos inusitados.

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