Quando aqui se demonstrou preocupação quanto ao lançamento do programa policial, diário, com Jorge Lordello, isto apenas se deu porque a vida nos ensinou considerar certos fatores que são essenciais na vida de qualquer TV.

Daí a insistência de que todas tenham alguém, na figura de um diretor de programação qualificado, que saiba definir quais benefícios e prejuízos de qualquer iniciativa.

No caso do “Hora de ação”, por exemplo, fazer uma simples conta da capacidade do horário. Se já existem o “Cidade alerta” e “Brasil urgente” sendo exibidos nas concorrentes Record e Band, é de se imaginar que o público interessado em assistir jornais policiais já está devidamente distribuído. E atendido. A similaridade em excesso tem que ser evitada.

A missão do Lordello na Rede TV!, sempre bem-sucedido com o semanal “Operação de risco”, é das mais ingratas, porque dentro de um universo possível e estabelecido, foi dada a ele a missão de tirar ponto do Luiz Bacci e do José Luiz Datena, que há tempos já têm públicos definidos.

Detalhe importante

Quando aqui se fala da essencial necessidade de toda rede de TV ter pessoas competentes dirigindo sua programação, não há nenhum exagero. Os acertos e erros cometidos demonstram isso. Algumas, no entanto, se dão ao luxo de não ter e quebram a cara o tempo todo.

Olha o caso

Tivesse a Rede TV! um profissional especializado cuidando da sua grade de programação, um alguém habilitado e inteiramente dedicado a este serviço, erros do tipo “Hora de ação” não seriam cometidos. O programa até poderia existir, mas em outro horário que não tivesse um Bacci ou Datena dominando a atenção de quem está em busca de jornais policiais.

Estreia

Na próxima quarta-feira, às 21h40, estreia no Canal Brasil “Amores pandêmicos”, dirigido por Fabiana Winits. A produção do filme se iniciou após um mês de confinamento na pandemia, em 2020, como alternativa criativa para a diretora e o roteirista, Renan Flumian. O projeto foi executado de forma remota, com a ajuda do elenco, formado por Mariana Ximenes (foto), Mariana Nunes, Fabrício Boliveira, Armando Babaioff, Milhem Cortaz e Tainá Müller. Cada ator gravou as cenas com seus próprios celulares, de suas casas e a história traz 3 casais que vivem o começo, o meio e o fim do amor durante a quarentena.