Voltando à questão que não nos permite mais estabelecer comparações da TV do passado com a de agora, torna-se necessário considerar outros fatores, como a oferta de trabalho para os grandes talentos em plataformas de streaming, o que não existia. E, junte-se a isso, como condição primeira, ter o aval comercial antes de iniciar qualquer produção. Não havendo plenas condições de venda, esquece.

Num mercado tão competitivo, nem sempre os valores disponibilizados são suficientes para bancar os custos de uma produção. Por isso muita coisa deixa de ser feita.

Olha só a Globo! Antes, em se tratando do esporte, era tudo dela, até porque a exposição das marcas se espalhava em diferentes espaços da sua programação. Hoje não é mais tanto assim, embora ela ainda tenha em boa quantidade e qualidade.

Mas, ao mesmo tempo em que deixou de ser compensador ser dona de tudo, a sua audiência no Painel Nacional de Televisão (PNT), que em 2017 era de 14 pontos nas 24 horas; em junho deste ano fechou nos 11. Passou a existir, não só na Globo, mas em todas, a necessidade de se amoldar à uma nova realidade.

Ainda assim a TV aberta continua e continuará soberana, como sempre foi, já adaptada à uma realidade diferente da que existiu por tantas e tantas décadas. Segue sendo a maior e melhor opção de entretenimento e gerando o maior número de postos de trabalho. Difícil ainda enxergar alguém no seu retrovisor.

Na mira

Vanessa Giácomo (foto) e a Globo interromperam um contrato de exclusividade de quase 20 anos, após a novela “Travessia”. Ela está em “Chuva Negra”, série do Globoplay e Canal Brasil, e faz parte do elenco da inédita “O Jogo que Mudou a História”, também do streaming da Globo. Dito isso, a informação, agora, que a atriz poderá ser anunciada, muito em breve, em uma das próximas novelas da HBO Max. Está no radar.

Placar de momento

A Bandeirantes está com um ananás na mão. A escolha do apresentador, aquele que vai formar dupla com Glenda Kozlowski, tem causado enormes preocupações. Uma coisa é certa: não tem ninguém definido até agora. E o tempo comendo.

Duas situações

Otaviano Costa, que até aqui foi apresentado como uma das possibilidades, não será. Existe até uma conversa com ele, mas para um outro projeto. Ou virá de fora, um alguém que ainda não existe, ou será o Zeca Camargo, mesmo contra a vontade dele.

Vale esclarecer

Emerson Sheik e Maurício Borges, o Mano, acertaram com o “Domingol”, do Benjamin Back, na CNN Brasil. Já estreiam domingo. Mas nada que impeça nenhum dos dois de continuar trabalhando no SBT. CNN é paga.