Canal 1
Remakes e a falta de bons autores
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Dia sim e no outro também sempre aparece alguém falando que o fim das novelas está próximo. Que o prazo de validade está praticamente vencido. Na verdade, isso acontece desde que elas -- as novelas -- vieram a existir, especialmente depois que uma ou outra acabam tropeçando nas próprias pernas.
No entanto, este pode ser o tempo ideal para aqueles diretamente envolvidos com suas realizações refletirem melhor sobre o atual momento.
Por exemplo, nos dias atuais, em qualquer produção da teledramaturgia, é possível contar com requintes, que no passado nem chegaram a ser imaginados. Cada vez mais, deve-se otimizar a utilização deles.
Porém, hoje, também, já não temos em quantidade e qualidade o mesmo número autores como tivemos no passado. Se por falta de oportunidades ou qualquer outro motivo, não cabe aqui e agora discutir, mas é uma constatação ou realidade impossível de ser contraditada. Atualmente, conta-se nos dedos, de uma mão só, aqueles que fazem acontecer, enquanto antes eram necessárias as duas e mais algumas para os tantos que existiram. Por aí é o perigo. A quantidade de remakes programada já é um sinal da gravidade do problema.
Lançamentos
As principais distribuidoras se reuniram em Campos do Jordão para apresentar seus próximos lançamentos do cinema. Pelo lado da Disney, “Não tem volta”, estrelado por Manu Gavassi (foto) e Rafael Infante, estreia em 21 de setembro; “O sequestro do voo 375”, baseado em fatos reais, dirigido por Marcus Baldini, no dia 19 de outubro, e “Nosso lar 2”, de Wagner de Assis, 25 de janeiro de 2024.
Documentário
“Vale dos isolados: O assassinato de Bruno e Dom” chegou ontem ao Globoplay. Dirigido e conduzido por Sônia Bridi, mostra os últimos passos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, mortos na região amazônica do Vale do Javari em junho de 2022. Foram oito meses dedicados ao trabalho e mais de 100 dias na Amazônia.
Reciclando (1)
Escrita por Walcyr Carrasco, “Amor à vida” tinha o personagem Carlito, Anderson Di Rizzi, que ficou famoso como o DJ Delícia. Ele também chamava carinhosamente a namorada, Valdirene, Tatá Werneck, de “delícia”.
Reciclando (2)
Mas como na TV, de uns tempos para cá, nada se perde e tudo se transforma, “Terra e paixão”, do mesmo Walcyr, também tem as coincidências dela. Em seus momentos de stripper, a mesma Tatá se apresenta como... “rainha delícia”.
Galeria
Confira a galeria de fotos