Desagradável, impróprio até, usar exemplos porque isso poderá comprometer a carreira de várias pessoas, mas no instante em que séries, produzidas por diferentes países, são colocadas à disposição, torna-se mais necessário ainda um adequado serviço de dublagem.

Tecnicamente tudo funciona muito bem, porém, nem sempre para determinados personagens, as vozes escolhidas são as mais apropriadas. É preciso um mínimo de combinação ou aproximação com o original, assim como devem ser a interpretação, variações, pausas e intensidade.

E esses são cuidados que, em muitas delas hoje disponibilizadas, deixam a desejar.

A quem assiste, quanto mais natural ou quanto menos a dublagem chamar atenção, mais próxima estará do mundo ideal. E isto, em muitos casos, muito provavelmente pela forte demanda que veio a existir, tem deixado a desejar.

Nós aqui no Brasil, que sempre nos saímos muito bem neste trabalho, não podemos agora, porque a exigência é muito maior, falhar nesses aspectos. Ampliar a intensidade de cuidados deve ser sempre a maior das necessidades.

Ferramenta (1)

Em seus tempos de “Avenida Brasil”, João Emanuel Carneiro também era reverenciado pela qualidade dos “ganchos” ao final dos capítulos. Conseguia chamar atenção do público para o dia seguinte. Uma iniciativa, na ocasião, das mais elogiadas.

Ferramenta (2)

No Globoplay, com “Todas as Flores”, o João Emanuel voltou a fazer bom uso desta mesma ferramenta. O efeito é o mesmo, dos mais positivos. Aliás, nos novos capítulos, recentemente disponibilizados, finalmente o personagem de Humberto Carrão, Rafael, acordou. Já não era sem tempo.

Cinema

Débora Falabella (foto), que na TV vem aí com “Terra e paixão” na Globo, é a protagonista de “Bem-vinda, Violeta”, que estreia nos cinemas na quinta-feira que vem. Ao lado dela, o ator argentina Dario Grandinetti, neste longa que tem direção de Fernando Fraiha.

Espaço aberto

O “Roda Viva”, da TV Cultura, já sinalizou ao presidente Lula, o interesse em tê-lo como convidado em uma das suas próximas edições. A informação, que chegou de Brasília, é que a resposta será para muito breve. Resta apenas avaliar uma melhor data. Além dos convites feitos pelo programa durante as eleições do ano passado, existem outros dois, um após a posse e outro quando se completaram 100 dias de governo.