Canal 1
Na questão da diversidade, há muito que fazer, mas já avançamos
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Na sociedade, de forma bem ampla, a questão da diversidade, não só ainda é debatida, como já é saudável e naturalmente colocada em prática.
Evidente que estamos longe do mundo ideal, mas o avanço observado é digno dos melhores registros. Sou do tempo que alguns clubes de São Paulo não aceitavam sócios negros. Não podiam entrar na piscina. O Tietê, por exemplo, que nem existe mais, era um deles. Triste ver amigos, segregados uns dos outros, por causa de tamanha imbecilidade.
Wilson Simonal, muito por ser negro, passou pelo que passou e sofreu o que sofreu. Não por acaso, compôs com Ronaldo Bôscoli, “Tributo a Martin Luther King”, lançada numa noite de entrega do “Roquete Pinto” e oferecida ao filho, Simoninha, esperando que ele não encontrasse os problemas que seu pai encontrou. Isso, pasmem, bem antes de toda maldade que Wilson Simonal de Castro depois veio a ser vítima.
É um assunto que vai e se estende, mas como aqui é televisão, é bom constatar que tantas barreiras foram e continuam deixando de existir.
Hoje, diferentemente do passado, onde só a música permitia a entrada de alguns, já há um grande aproveitamento de negros nas novelas, no jornalismo e em tantos outros setores. Natural que dentro e fora da TV, a disputa por posições sempre continuará, mas que exista igualdade de direitos e que nenhuma delas venha a ser decidida pela cor da pele de quem quer que seja.
Dificuldade de sempre
O que acontece no esporte da Band? Ninguém aceita ou continua trabalhando como repórter de lá muito tempo.
Chico Garcia foi mais um que pediu para sair. Parece que o problema passa por escala bagunçada e pautas de baixa qualidade.
Agora vai
O SBT já tem gravações de pilotos do “Programa Livre” programadas, para definição de formato e escolha de um apresentador. Ou apresentadora. Já existiram algumas experiências, mas só a partir de agora é que vai valer.
Jeito diferente
Nesta próxima semana voltam as gravações do “Faustão na Band”. O programa, em relação ao do ano passado, tem uma série de novidades programadas, desenvolvidas pela sua produção nos últimos meses. Sabe-se, por exemplo, que haverá uma aposta muito maior no jornalismo.
Marca
A Globo solicitou o registro da marca “Lua Vermelha”, para suas produções, e aguarda apresentação de oposição. É o mesmo nome de uma série dramática realizada pela TV SIC, de Portugal, que explora os gêneros suspense, drama e sobrenatural. Contou com a participação de Joana Balaguer.
Primeira bateria
Termina nesta sexta-feira a primeira fase de gravações da novela “Terra e Paixão”, substituta de “Travessia”, no Mato Grosso do Sul. Parte do elenco principal viajou no fim de janeiro para dar início aos trabalhos nas cidades de Dourados e Deodápolis.
Viagem de volta
As externas de “Terra e Paixão” na região centro-oeste movimentaram Bárbara Reis, Tony Ramos, Cauã Reymond, Johnny Massaro, Gloria Pires, Agatha Moreira, Debora Ozório, Inez Viana, Charles Fricks, Tatiana Tibúrcio, Flávio Bauraqui, Amaury Lorenzo e Tairone Vale. Agora, antes do estúdio, o grupo ganha pequena pausa para descanso.
Bola pra ela
Há uma expectativa muito grande em torno do trabalho de Paloma Bernardi nas próximas temporadas da série “Reis”. Bateseba, sua personagem, já foi apresentada ao público, mas, a partir da sexta, “A Conquista”, é que vai começar de fato a sua participação. “Dívidas! Desejos e paixões... podem te levar para um caminho muito obscuro”, descreve a atriz, sobre Bateseba.
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