Entretenimento
Desrespeito ao Hino Nacional nos campos de futebol
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

A insistência em tornar obrigatória a execução do Hino Nacional, mesmo onde não há essa necessidade, só tem contribuído para torná-lo, junto a muitos, cada vez mais trivial e desimportante.
Nos campos de futebol principalmente.
Torcida nenhuma respeita. Ao contrário, em todo e qualquer estádio, em meio a sua execução, a grande maioria dos torcedores continua gritando o nome do time ou um a um dos seus jogadores.
Domingo passado, no Allianz Parque, transmissão da Record, e como acontece em todos os jogos naquela arena, a letra do hino foi substituída pelo nome do time da casa. Um sinal de profundo desrespeito com um dos quatro símbolos da nossa República.
Em vez de um momento que se exige completa reverência, passou a ser vulgarizado.
Aliás, muito ao encontro ou que lembra aquilo que Nelson Rodrigues dizia: “no Maracanã vaiam até minuto de silêncio”.
Em relação ao nosso Hino Nacional, nos campos de futebol, é só isso que está faltando.
Combinado assim
Com toda a equipe ainda em férias, Luciano Huck vai reiniciar os trabalhos do “Domingão”, com programa ao vivo, no dia 5 de fevereiro. Daí em diante gravações nas tardes de quinta-feira.
Cotada
Marina Ruy Barbosa, há algum tempo afastada das novelas, está nos planos da Globo para um dos principais papéis de “Fuzuê”, do Gustavo Reiz, fila das 19h. Convite feito. Mas nada sacramentado ainda.
Musical
A cantora e atriz Leilah Moreno (foto) foi aprovada para viver Rachel Marron em “O Guarda-Costas”. Também no elenco, Fabricio Gorziza, Talita Cirpriano, Marcelo Góes, entre outros. O musical tem estreia marcada para o dia 16 de março, no Teatro Claro, em São Paulo.
Presta atenção
A Globo, que já teve o remake de “Pantanal”, vai fazer a mesma coisa com “Renascer” e ainda tem uma novela do Benedito Ruy Barbosa, “O rei do gado”, no “Vale a pena ver de novo”. O que se sabe é que trabalhos de outros dos seus veteranos autores também estão em processo de análise, para novas versões.
Não deixa de ser
O fato de se pensar, cada dia mais, na produção de remakes, além de uma forma de valorizar o que foi feito no passado, também demonstra que a “aposentadoria” de muitos desses autores foi precipitada. Ou da falta que estão fazendo, diante das dificuldades apresentadas.
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