Entretenimento
Esporte na TV apresenta diferenças significativas
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Num passado não tão distante assim, em se tratando de direitos esportivos, especialmente o futebol, a Globo sempre se apresentava como “senhora da situação’. Tinha tudo em mãos, desde os campeonatos regionais até os torneios nacionais e internacionais mais importantes. Era tanto, que muitas vezes se deu até ao luxo de nem colocar no ar ou passar para TVs amigas, como foi o caso da Bandeirantes em inúmeras oportunidades.
O cenário de agora se apresenta um pouco diferente. A Globo, claro, continua muito forte. Mesmo renunciando a exclusividade, fará o próximo Mundial nos Estados Unidos, México e Canadá, como já assegurou a volta da Libertadores e continua com a Série A do Brasileiro e a Copa do Brasil.
Mas, só nesses últimos anos, abdicou da Sul-Americana, da Série B (ainda sem destino) e de vários campeonatos regionais, como São Paulo e Rio, entre os principais. Perdas que, no final das contas, acabam tornando esse universo mais justo. Record, Band e SBT também passaram a ter domínios esportivos importantes, indispensáveis na grade de toda grande rede. Um progresso dos mais interessantes.
TV Tudo
Pedindo a palavra
A Band informa que não há negociação em curso para que o programa do missionário R.R. Soares volte a ocupar um horário da noite na sua programação. E que para este ano, vai seguir com “Jornal da Band”, “Faustão” e novela em toda essa faixa.
Só uma pergunta
Evidente que a Band deve ter em seus quadros grandes estrategistas, até mesmo especialistas em programação, portanto, nossas desculpas pela intromissão e curiosidade: Por que não o “Faustão na Band” às 22h30, um horário sempre mais destinado a linha de shows, sem concorrer com telejornais e novelas?
Por aí
É aquilo que já se falou por aqui: é sempre importante saber distinguir e ter bem esclarecidas as diferenças entre contraprogramação e antiprogramação. Por exemplo, o “Faustão na Band”, 20h30, onde se enquadra?
Pedra em cima
Lá atrás, quando rolou aquele desconforto entre Globo e Camila Queiroz, falou-se que todos os artistas agenciados pela empresa 13th Produções, que tem Klebber Toledo como sócio, encontrariam dificuldades em voltar à emissora. Foi nada disso. Lucy Ramos está lá, além da própria Camila Queiroz.
Está tenso
Pessoal da Jovem Pan está preocupado com o que vem pela frente, diante da desmonetização do YouTube, perda de anunciantes e a “saída olímpica” do Tutinha. Ontem, o novo presidente, Roberto Araújo, demitiu o VP comercial, Zeca Viana.
Mercado
Jornalista Ricardo Frota, alguém com serviços prestados na Record, Globo, CNN e SBT, vai assumir a Comunicação da Paramount+ na parte que toca a sua programação esportiva. Tudo certo, só falta assinar.
Falando nisso
A Paramount+, talvez agora com o Frota, anuncie o restante da equipe que vai cobrir a Libertadores e Sul-Americana. Só são 3 semanas pela frente para o início. Faltam mais narradores, comentaristas, repórteres e apresentadores. Parece que o PVC, Paulo Vinícius Coelho, está conversando.
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