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Canal 1

Arrependida, Globo volta a brigar pelos principais direitos esportivos

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

15 de Maio de 2022 às 07:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Cleber Machado, Galvão Bueno e Luis Roberto: principais narradores esportivos.
Cleber Machado, Galvão Bueno e Luis Roberto: principais narradores esportivos. (Crédito: JOÃO MIGUEL JÚNIOR )

A conquista da Libertadores pela Globo, da forma que aconteceu e por todo o empenho demonstrado, na prática também veio demonstrar que a sua disposição em disputar os mais atraentes direitos esportivos voltou a ser a mesma do passado.

Ou, pelo menos, nada que lembre a postura adotada em 2020, quando abandonou a competição no meio, por não chegar a um acordo de redução de valores com a Conmebol.

E, também, uma revelação de que, internamente a sua área de direitos e a financeira, à época em conflito, voltaram a falar a mesma língua.

Agora, com a Libertadores no alto do pódio e página virada, entra em jogo a renovação da Copa do Brasil e, de modo muito especial, o Campeonato Brasileiro, de 2024 em diante, considerado a joia da coroa pela quantidade de datas e geração de audiência.

O Brasileirão possibilita a construção de uma grade consistente, capaz de formar no telespectador o famoso hábito, desde lá de trás preconizado pelo Boni.

Daí as atenções e o acompanhamento bem de perto, passo a passo na criação da Liga dos Clubes.

No fundo, no fundo, a conclusão é a mesma de sempre: TV se faz com bons produtos, eficientes e que muitas vezes custam caro, para desespero de uma galera que só se preocupa em preencher planilhas.

Guarda isso

Que a Band, desde já, comece a colocar as suas barbas de molho. Se existem pretensões de continuar com a Fórmula 1 nas próximas temporadas, é bom dispensar ao produto a maior e melhor das atenções. Agradar, principalmente, aos seus patrocinadores. Quem avisa, amigo é.

Tem uma conta

Os detentores de grandes direitos, além do apetite em levantar os maiores valores possíveis, também levam muito em consideração a audiência. E, com ela, possibilitar uma maior exposição dos seus patrocinadores. Na Fórmula 1, por exemplo, Rolex e companhia bela.

Por outro lado

Algumas pessoas mais presentes ao dia a dia do esporte da Globo, que acompanham com maior proximidade o desenrolar dos acontecimentos, entendem que a Copa do Catar será o fim de um ciclo e início de outro. Isto em se tratando Globo e SporTV.

Linha divisória

Já de algum tempo, ainda de acordo com essas mesmas pessoas, as próprias medidas tomadas, entre elas escalas e etc., passaram a deixar muito claro o que virá por aí. Nada ficará restrito a apenas o pendurar de chuteiras do Galvão Bueno.

Em questão

A Copa do Catar, segundo levantamentos feitos, terá um custo muito maior que a última, na Rússia. Desta vez, acredita-se, a Globo não será tão exagerada. No caso dos narradores, por exemplo, o pensamento é fazer só o essencial de lá.

Observação

Essa santa coluna fez questão de acompanhar: São Paulo e Juventude, quinta passada, tinham só três rádios no estádio: Transamérica, Bandeirantes e BandNews FM. Jogo em Barueri. Acontece que o delay na transmissão da Amazon Prime Vídeo, para quem foi de tubo, era de quase um minuto. Olha a maluquice que aconteceu.

Pela ordem

Mariana Rios. - ANTONIO CHAHESTIAN
Mariana Rios. (crédito: ANTONIO CHAHESTIAN)

Antes de se entregar totalmente aos trabalhos do “Ilha Record”, especialmente as suas gravações, Mariana Rios (foto) está na reta final de um filme no Rio. Só não há maiores detalhes sobre ele, porque existe o compromisso da confidencialidade.

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