Canal 1
Medição da audiência tem histórias, mas determina caminhos
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Desde muito tempo, mais precisamente 1988, em São Paulo no começo e em outras praças depois, o desempenho da televisão passou a ser acompanhado em tempo real pelo Ibope.
Algo que também veio a modificar a vida de muitos programas, especialmente aqueles com exibição ao vivo, capazes de alterar seus espelhos de acordo com os registros fornecidos.
Gugu Liberato, como caso clássico, apresentava o seu “Domingo Legal” no SBT, com os olhos grudados no monitor. Isso permitia a ele chamar os intervalos junto com a concorrência e espichar ou diminuir as suas atrações de acordo com a resposta do público. E até mesmo, como reza a lenda, nunca subir tanto a ponto de superar a audiência dos programas do dono.
Há uns três anos, os canais pagos passaram também a ter os seus registros regularmente, assim como sempre foi possível acompanhar o desempenho das diversas plataformas de streaming, através do número de assinantes de cada uma e de acessos aos produtos disponibilizados.
Como se observa, não tem mais como ser diferente. São resultados que, antes de mais nada, oferecem a possibilidade de ir ao encontro do que o público está esperando.
No forno
A Netflix já anunciou para este próximo ano a exibição de “Só Se For Por Amor”. A trama foi toda ambientada em Goiás e tem Lucy Alves (foto) como protagonista. Quem viu diz que tem uma pegada do premiado “Nasce uma Estrela”.
Não tem data
A Band, só agora, nos primeiros dias do ano, irá tomar decisões mais definitivas sobre a programação de 2022. Além do Fausto Silva, a partir do dia 17, só a estreia do “Mil e Uma Perguntas”, com Zeca Camargo, foi definida.
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