Buscar no Cruzeiro

Buscar

Canal 1

Toda forma de exagero é politicamente incorreta

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

18 de Novembro de 2021 às 07:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Apresentadora Glória Maria está na TV há 40 anos.
Apresentadora Glória Maria está na TV há 40 anos. (Crédito: ESTEVAM AVELLAR / DIVULGAÇÃO)

Nada como uma pessoa equilibrada. No pensar e agir. O “politicamente correto” em vigor já há algum tempo, continua provocando discussões e confusões. Muitos, entre pessoas de diferentes gerações, ainda não sabem aquilo pode ou não pode, o que é ofensivo ou não é.

A palavra de ordem, hoje e sempre, tem que ser respeito. Saber onde começa e termina o direito de cada um. Aliás, vendo uma entrevista da Glória Maria a Joyce Pascowitch, feita há algum tempo, ouvi tudo o que queria ouvir de alguém que sempre admirei. Perguntada sobre esse assunto, a sua primeira resposta foi “eu acho isso tudo basicamente um saco”. Um a um, eu também.

E disse mais: “hoje tudo é racismo, tudo é preconceito. Até hoje, na TV, tenho meus câmeras antigos, os técnicos, que estão comigo há 40 anos e todos me chamam de neguinha. Nunca me ofendi e nunca me senti discriminada. Eles me chamam de maneira amorosa, carinhosa”.

É preciso também não pecar por exagero: não é tudo que é preconceito, nem tudo é assédio, como disse a Glória na mesma entrevista. Aliás, ela conta que nesses 40 anos de televisão, já foi paquerada algumas vezes, mas “nunca me senti assediada”. O assédio é um ato que não tem dubiedade. Ele é grosseiro, incomoda, machuca e aí, sim, digno de ser enquadrado. Mas dá perfeitamente para diferenciar uma coisa da outra.

Antes tudo podia, agora nada pode. Será que é por aí? Generalizar, de um lado ou de outro, em qualquer situação, sempre será muito ruim. Como a mesma Glória bem falou na mesma entrevista, “politicamente correto” é o caráter, a honestidade, a capacidade das pessoas em olhar e respeitar o próximo. Isso não é tudo?

Estaleiro

  - DIVULGAÇÃO
(crédito: DIVULGAÇÃO)

Devido a um acidente doméstico, domingo, Téo José passou por uma cirurgia no rosto. Teve que colocar uma pequena placa e vai tirar os pontos nesta sexta-feira. Está quieto em casa, se recuperando e aguardando o momento de embarcar para a final da Libertadores em Montevideo. Em tempo, Teo e Mauro Beting (que aparecem juntos na foto acima), da equipe esportiva do SBT, conquistaram o Comunique-se.

Quem não?

Em entrevista a Marcos Mion em seu canal no YouTube, Rafinha Bastos recordou os tempos de “Saturday Night Live Brasil”, que ele apresentou na Rede TV! em 2012 e foi cancelado no mesmo ano por baixa audiência. “O SNL foi uma das coisas que eu fui me meter a fazer e não fazia a menor ideia do que estava fazendo”, refletiu.

Ele também

O acidente do Téo é parecido com o do Antonio Zimmerle, diretor da Band, depois de uma queda na própria emissora. Passou, inclusive, por cirurgias na testa e no nariz. Dizem, até, que ficou mais bonitinho.

Complicado

A propósito dessa final da Libertadores, Palmeiras e Flamengo, em Montevideo, as dificuldades para o pessoal da imprensa não são poucas. Está bem complicado para marcar voo e reservar hotel.

Faz a conta

Para esta final entre dois clubes brasileiros em Montevideo, a Conmebol, sempre ela, disponibilizou 9.375 ingressos para cada clube. Isso dá 18.750. Fora autoridades, turismo e a vida normal da cidade. Não por menos as dificuldades de transporte e acomodação.

Galvão, Galvão

Problema no retorno, talvez. Delay, também. Ou distração? Sei lá. Mas nesse último Argentina e Brasil, Galvão Bueno passou completamente do ponto. Nunca foi de se controlar muito, mas, desta vez, foram muitos os momentos em que entrou em cima dos outros. Isso quando deixou os outros falarem.

Galeria

Confira a galeria de fotos