A banda Os Pontas é formada por Bruno Marte (baixista), Fábio Miguel (bateria), João Afrânio (guitarra) e Cézar Kotake (teclado). Crédito da foto: Divulgação

A banda de rock instrumental Os Pontas inicia hoje, às 17h, no Parque das Águas, uma série de shows em espaços públicos de Sorocaba. A temporada, com quatro apresentações gratuitas, é uma ação de contrapartida do projeto da Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc), contemplado no edital de 2017, que viabilizou a gravação do CD “Nas ruínas da terra rasgada”.

Após o Parque das Águas, no Jardim Abaeté, a banda se apresentará amanhã, também às 17h, na praça João Pelegrini. No dia 29 a banda tocará no Parque Carlos Alberto de Souza, no Campolim, e no domingo, dia 30, encerrando a série, na praça da Vila Formosa. Os shows do próximo final de semana também ocorrem às 17h.

Durante os shows haverá distribuição de CDs, venda de camisetas e de outros álbuns já lançados pela banda. A banda Os Pontas é formada por Bruno Marte (baixista), Fábio Miguel (bateria), João Afrânio (guitarra) e Cézar Kotake (teclado).

Inéditas

Sexto álbum da banda, “Nas ruínas da terra rasgada” reúne dez composições inéditas, com sonoridade que mescla o garage rock com o soul norte-americano da década de 1960, especialmente de artistas do casting da lendária gravadora Motown. As composições instrumentais fazem referências a ruas e becos de Sorocaba, como as faixas “Assombro da Hermelino”, referência à rua Hermelino Matarazzo, onde está situado o Cemitério da Saudade, “Cruz de ferro” e “Os canhões da XV‘, referência à praça Arthur Farjado, no Centro, e “Esgoto da Miranda”, esta última em alusão à rua Miranda Azevedo, na região Central.

“Vamos tocar o álbum novo na íntegra e algumas faixas antigas. Tocar em espaços públicos tem tudo a ver com o conceito da banda desde sempre”, afirma o baixista Bruno Marte, destacando que assim que foi formada, no início desta década, Os Pontas participaram de edições da intervenção artística Guerrilha Gerador, na qual músicos levavam para determinado espaço público, sem prévia divulgação ou autorização do poder público, um gerador móvel de energia para ligar seus instrumentos e realizar apresentações gratuitas, invariavelmente causando surpresa e questionamentos sobre as formas de uso e ocupação de espaços públicos. (Felipe Shikama)